Acho que ninguém comentou ainda, a TV Cultura deixou de ser um canal 24 horas, está encerrando sua programação por volta das três da madrugada, para retornar as seis, como era antigamente, lá pelos anos oitenta. Nosso querido governador está destruindo a TV Cultura, de tão respeitável passado. Parece que o carro chefe da emissora tem sido o Jornal da Cultura, uma espécie de Serra News, noticioso voltado a mostrar todas as mazelas do governo federal e as maravilhas do governo de São Paulo. Toda a programação desta rede está capenga, desde a programação infantil até a cinematográfica, e por falar em cinema, que saudades da Mostra Internacional, que ia ao ar todos os fins de semana com o melhor do cinema mundial. Agora, são exibidos em rodízio cerca de dez filmes, que vão se repetindo ad eternum. Sem falar no Roda Viva, que já foi o melhor e mais sério programa de entrevistas da televisão brasileira, e hoje em dia está sob a batuta de Heródoto Barbeiro, o velhinho sorridente e de bem com a vida sempre pronto a receber algum puxa saco do Zé Nosferato. Está cada dia mais difícil assistir a TV Cultura, o que é uma pena. Zé Chirico tirou boa parte da verba da emissora, demitiu os profissionais sérios que lá trabalhavam, aparelhou o canal de acordo com seus interesses, e o tele-espectador que se dane, adeus programação de qualidade nas TV´s abertas de São Paulo.
Isso já vem acontecendo há um grande tempo, desde o zero Alckmin, com a entrada da publicidade, e de programas que se submetem ao "gosto" do povo, claro moldado por essa mídia de consumo e espetáculo. Muitos funcionários que discordaram desse plano foram demitidos ou se demitiram, e hoje passam por mobilizações como a GREVE. Se os trabalhadores não exigirem respeito, logo serão privatizados, digo, terceirizados.
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