O racismo no Brasil também se atualiza, se no passado tínhamos Tavares Bastos, Sílvio Romero e Nina Rodrigues, hoje em dia temos Ali Kamel e Demétrio Magnoli. Certo, o nível caiu, estes dois são uns desclassificados, uns medíocres. Não obstante, seu discurso possui ressonância, tem gente que leva a sério o que estes pulhas falam, inclusive alguns negros. Ao contrário do que acontecia antigamente, estes neoracistas se apresentam como adeptos da igualdade racial, promovendo uma atualização tosca do pensamento de Gilberto Freire, no intento de mascarar aquilo que de fato o são, racistas descarados. Demétrio Magnoli, o especialista em tudo da Folha, do Estadão, da Veja, da Globo e dos sites do PPS, possui a autoridade de um Diogo Mainard. Mas pergunta que fica é: por que essa gente tem tanto medo da inclusão plena dos negros na sociedade brasileira?
Efetivamente o que galvanizou a sanha excludente destes publicistas da direita brasileira foi o advento do sistema de cotas, que aliás vem demonstrando ser um programa bem sucedido, basta observar o desempenho dos alunos beneficiados por tal política pública.
O racismo sempre esteve presente na sociedade brasileira, pessoas que pensam o contrário querem perpetuar a desigualdade, como nosso amigo na foto acima, que agora deu para imitar o look do Reinaldo Azevedo, seu irmão de idéias.
Todos os grupos étnico-sociais brasileiros receberam algum tipo de subvenção de nosso Estado, algo que podemos encarar como políticas de ação afirmativa. Já no reinado de Dom Pedro I começaram a ser trazidos para o Brasil alemães e suíços com subvenções por parte da monarquia. Os italianos receberam generoso incentivo governamental para aqui se instalar na segunda metade do século XIX, sobretudo os que se fixaram na região sul. Os japoneses que se instalaram no interior de São Paulo receberam terras e insumos agrícolas em condições confortáveis de pagamento. É claro que nem todos os imigrantes destas colônias receberam apoio do Estado, alguns comeram o pão que o diabo amassou. Mas o fato é que enquanto etnia foram bem recebidos por um Estado que buscava desesperadamente branquear a raça.
De todos os grupos étnicos que entraram no Brasil ao longo de seus quinhentos anos somente os negros jamais foram contemplados com qualquer tipo de ação afirmativa por parte do Estado brasileiro. Os negros jamais receberam qualquer tipo de assistência enquanto grupo social. Após a abolição da escravatura em 1888 os negros não foram introduzidos ao mercado de trabalho nacional, não receberam terras; educação, tornando-se párias numa sociedade extremamente racista. Portanto, o sistema de cotas (ação afirmativa) faz justiça àqueles que mais contribuíram para a construção de nossa Nação.
O que me motivou a escrever este texto foi a resposta que o grande professor do Departamento de Antropologia da USP, Kabenguele Munanga, deu ao monstrengo Demétrio Magnoli, o especialista em especialidades, que o atacou em artigo publicado pelo Estadão, aquele jornal que até a década de sessenta publicava editoriais racistas.
Ah, então os "neoracistas se apresentam como adeptos da igualdade racial"? Nada melhor para definir as ações espúrias com que o desgoverno dessa nova e perversa elite brasileira vem aprofundando o racismo no país, a pretexto de promover a "igualdade racial".
ResponderExcluirCappacete, quer uma dica? Desencana de comentários anônimos. Esses caras estragaram o CMI e vão continuar com a verborragia até dar de cara com alguém que não aceite tal tipo de provocação. Liberdade implica em bom senso e parece que eles não têm idéia do que seja isso...
ResponderExcluirAlém do que teu blog tá legal demais pra deixar algum esúpido emporcalhar.
ResponderExcluirSalud y anarquia!
O Demétrio esquece que o Haiti ainda pode ser reatualizado através de nossos corpos. Não aguentamos mais tanta falta provocação... BASTA.
ResponderExcluirPobre no Brasil nunca teve vez, agora que as universidade estão sendo obrigadas a abrir as portas para eles, vem gente lutando contra, com cara de bonzinho. A elite está na universidade pública desde o início do Brasil, e quem sempre pagou foi o pobre: negros, pardos,indios,brancos. Chegou a nossa vez, chegou a nossa hora, é tempo de colher é tempo de vitória, chô, elite sanguessuga!
ResponderExcluirSinceramente acho que esse lance de racismo que nós negros levamos tanto a sério está nos deixando alienados. Sou negro e sei de todas as dificuldades que enfrentei, porén não foi por causa da cor da minha pele, e sim por minha situação financerio, venho de uma familia muito pobre e so terminei a faculdade aos 35 anos. Mesmo assim graças a Deus e ao meu esforço consegui grandes, vitórias na vida. O problema não é racial e sim social.
ResponderExcluirDesculpe Ageu, mas tenho que discordar de você, observe as estatísticas e não se baseie apenas em sua história pessoal, como disse, foi mais fácil para italianos, japoneses, alemães, etc, progredirem no Brasil, pois o nosso Estado sempre dispensou atenção especial para estes grupos, já para os negros, foi sempre pau e bala. O negro para se dar bem nesse país tem que trabalhar e ralar o triplo do branco, tem que estar o tempo todo provando que é competente, tenho certeza que entende o que estou dizendo, se dá algum problema, a culpa e sempre do negão. Também não se deve esquecer a representação que o negro tem em nossa sociedade, totalmente pejorativa. Pense nisso. Abs!
ResponderExcluirCappacete,
ResponderExcluirEu entendo o seu ponto de vista, mas sinceramente ainda acho que nós negros, estamos sempre pegando o papel de coitados. Se Italianos, Japoneses ou Alemaes tiveram mais chances do que nós não e por isso que vamos ficar chorando chances na vida. Como faleu eu já trabalhei em grandes empresas nacionais e multinacionais e nunca fui discrimado e nem precisei ficar provando o tempo todo a minha capacidade. Acho sim que podemos obter nosso espaço sem a necessidade de cotas, bem essa é a minha visão, mas tudo bem preconceio é de ambos os lado. Eu respeito sua forma de pensar.
Quem sabe um dia vamos viver em um Brasil que não exista essa visão de Brancos x Negros. Abraços.
Fiquei abestalhado agora no programa do Jô, esse tal Demétrio viaja e disse que é normal os negros não assumirem que são negros.Diz ele que não sabemos o que é racismo por isso negamos nossa raça. Ele consegue convencer alguns, mas a mim não, isso é falta de identidade."Negro é negro e sempre será negro."
ResponderExcluirDemétrio é uma besta em grau, número, gênero e espécie. Ele diz muita besteira e até é admissível. Ele não sofre e nunca sofreu na pele branca dele o preconceito. Se estivermos eu e ele dentro do carro dele se eu estiver do lado dele estou assaltando, se estiver no volante sou motorista. Ele sempre será o "bonzinho" e eu sempre o "impeciliozinho".
ResponderExcluirCappacete, gostaria dizer para o Ageu Brito de Almeida que eu cho que ele fez "vista grossa" para o racismo. Se estivesse nas reuniões que eu frequento ficaria com a cara no chão de saber sobre o nosso racismo não declarado e embutido como o do nosso amigo Demétrio. Um exemplo do racismo que te dou independente de situação financeira.Quantos alunos negros ele via nas escolas e faculdades públicas e particulares? Médicos, advogados, recepcionistas, etc, atuando?Marcelo
ResponderExcluirGostaia tambem de deixar um abraço pra todos vocês. Com a gente tem que ser louco pra vir bater de frente.
ResponderExcluirAgora o tal Demétrio tá no Canal Livre falando asneira. Estão promovendo o cara, isso é inacreditável. Ele deveria ser entrevistado por um apresentador negro e de preferência humilde. Gostaria de ver o Demétrio sem saída.Marcelo
ResponderExcluirO diálogo é melhor, seu texto foi muito emocional
ResponderExcluirDiálogo?!? Com os golpistas da mídia corporativa? Demétrio Magnoli escreve por encomenda, duvido que ele de fato acredite no que fala e escreve. Essa gente não quer que os negros tenham acesso a cidadania, não querem que o povo adquira consciência crítica pois assim perdem sua massa de manobra. Esses cães querem que nos negros continuem lotando as penitenciárias e continuem faltando nos bancos das faculdades, são racistas descarados, uns fascistas. Quem não quer o diálogo são eles, para isso eles mandam a polícia!
ResponderExcluirEsse recado e para o MARCELO, respeito a sua opinião, porém você não pode falar que eu fiz "vista grossa" para o racismo, Marcelo eu sempre trabalhei com pessoas brancas, namorei sempre com mulheres brancas, só me relacionava com pessoas brancas e nunca sofri o "racismo" que todos falam, eu atualmente estou tentado me relacionar com uma mulher negra, ela fala que já sofreu discriminação por sua cor, eu acredito que somos todos iguais, e que cotas não servem como solução para o problema racial no Brasil. Por acaso um negro que se matou de estudar não tem a mesma chance de estudar em uma excelente faculdade que uma pessoa branca? Vamos parar de assumir papel de raça de injustiçados. Se o Demetrio "fala asneira" o problema é dele, vamos comprar essa idéia ou vamos correr atrás de nossos direitos?
ResponderExcluirNesta discussão encontrei diversos termos buscando identificar, dividir ou classificar indivíduos. Encontrei italianos, japoneses, negros, índios, brancos.
ResponderExcluirEm nenhum momento encontrei brasileiro.
Nos Estados Unidos, berço do sistema de cotas, existe claramente uma cultura branca americana e uma cultura negra americana, com estilos musicais e programas de televisão próprios, é óbvio que elas dialogam e se inter-relacionam mas existe sim uma separação cultural. Existem lugares onde brancos ou negros não são bem aceitos pois não pertencem aquele meio cultural.
Sinto que estamos aos poucos começando a trilhar este caminho, o primeiro passo para essa divisão cultural é começar a acreditar que antes de sermos seres humanos e antes de sermos brasileiros, somos membros de raças, quaisquer que sejam elas.
E como definir esta "raça"? se minha mãe é descendente de portugueses e índios tupis e meu pai de negros africanos e asiáticos a que raça pertenço? Preciso pertencer a alguma? Porque?
Não quero isso no meu país, na minha cultura. Sou brasileiro e posso entrar na quadra da Rosas de Ouro e no concerto da Orquestra Sinfônica do Estado, posso comer uma feijoada com pagode num dia e pizza na cantina do Mario no dia seguinte.
Morei na Jamaica uma ano quando tinha 16 anos, um país de esmagadora maioria negra, e apesar de ser totalmente apaixonado pelo país e pela cultura era mal visto em vários lugares e às vezes mal tratado ou hostilizado pela cor da minha pele, que é clara, tinha pena de alguns outros colegas estrangeiros que eram mais claros que eu pois pra eles era muito mais difícil ser aceito. Considero portanto a discriminação de alguém pela cor de sua pele algo muito injusto e de fato criminoso, e tenho total consciência da discriminação que parentes e amigos meus enfrentam por serem mais escuros. É fundamental acabar com este tipo de discriminação mas não acho que a afirmação da identidade racial é o caminho, mas sim o contrário, o Brasil tem a oportunidade de ser o país onde a cor da sua pele realmente não importa, e é por esse país que temos que trabalhar.
Não se trata de separação Julius Gonçalves, trata-se de reparação histórica, todos somos brasileiros, descendentes de algum povo, mesmo povos que já estavam aqui antes de 1500. A questão é entre povo/etnia e Estado, não entre cidadãos, somos todos iguais e ninguém é melhor do que ninguém, porém nosso Estado não nos trata como iguais, é isso que o sistema de cotas busca reparar.
ResponderExcluirAgeu Brito respeito sua opinião e me desculpo em público por perceber que você se sentiu ofendido. Digo pq sempre rolam piadinhas e etc, isso já é um preconceito. Não conseguimos ver o preconceito pq somos todos da mesma raça a raça HUMANA, o que nos difere um dos outros é a melânina mais acentuada em uns (assim que penso), mas eu sou um negro com o tom de pele mais clara, mas que sofreu e sofre preconceito.Sofro mais amenamente mais sofro e graças a Deus que vc não sofreu e não sofre com isso. Mas na minha opinião, num país como o nosso nunca ter sofrido qualquer forma de preconceito, eu acho isso "SINISTRO". Marcelo
ResponderExcluirGuerreiros, só pra esclarecer, não sei como apareceu o RATO, que é meu nome da capoeira, mas esse tal RATO, sou eu MARCELO, então Ageu Brito e toda rapaziada, RATO sou EU, MARCELO...
ResponderExcluirAbraços pra todos. Marcelo
Para Marcelo (Rato).
ResponderExcluirNesse último feriado fui para a casa de um amigo meu, esse amigo e branco assim como toda a familia dele, fiquei conversando com a irmã dele que é tao branca como leite, engraçado como me sinto bem falando com pessoas que não sabem o que é ser branco ou negro.
Marcelo, em um dos seus comentários você falou sobre algumas reuniões que voce participa com pessoas negras, eu gostaria muito de participar dessas reuniões quem sabe assim eu consiga ver esse lado que ate hoje não conheço.
Abraços.
Ageu Brito, quando vc achar melhor é só me dar um alô. Pra qualquer um negro que queira participar é só dar um alô pra mim. Deixo meu mail pra entrarmos em contato. marceloratod2@hotmail.com
ResponderExcluirMuito obrigado ao blog do cappacete a oportunidade de tambem poder divulgar, democraticamente, e lutar por nós.
Amo minha raça, luto pela cor, o que quer que eu faça é por nós, por amor...
Julius e Ageu...
ResponderExcluir"Quem bate, não chora, não lembra..., quem apanha nunca mais esquece..."
No mundo todo, os negros foram sistematicamente explorados e vilipendiados por brancos ao longo dos últimos 5 séculos..., há grande diferença entre ser racista (ideologia supremacista) e ter "o pé atrás"... .
Quando a gente estuda e milita na causa, aprende que não se pode formar opinião apenas pela nossa experiência própria ou pelo que está ao alcance da vista..., para isso é que existem os estudos científicos, as estatísticas, e a observação empírica de realidades alheias, mas principalmente sabendo escolher as fontes de informação...(isso inclui saber avaliar o compromisso, autoridade e credibilidade de "quem fala") .
Se a ONU, a UNESCO, milhares de trabalhos acadêmicos / bibliografia, centenas de grupos ativistas, a mídia independente e até o próprio ESTADO BRASILEIRO reconhecem e denunciam a existência de preconceito, discriminação e desigualdade a partir do recorte "racial"..., não dá para se basear apenas na própria história de vida ou no discurso de quem não tem nem sequer experiência empírica própria , muito menos autoridade e coerência reconhecida por quem históricamente trabalha a questão... .
Dai que não dá para aproveitar nada da verborragia META-RACISTA dos NEO-DEMOCRATAS-RACIAIS (Kamel, Demétrio e Cia. Ltda.)
Prezados, tem uma coisa me preocupando: essa pessoa, esse Demétrio (não localizei o currículo Lattes dele, erro meu ou ele não tem?), esse sujeito está tendo muita visibilidade. É a estratégia de Mainardis e Dimmensteins: polemizar para aparecer e vender suas imagens.
ResponderExcluirE, como seus discursos vão ao encontro do senso comum, acabam agradando muita gente.
Depois, em sala de aula, haja ginástica para colocar os pingos nos "ís".
Abraços
Vá estudar história, e vá aprender a ler e a ouvir, ao invés de fazer ilações baseadas em ideologia.
ResponderExcluirObrigado pelo conselho anônimo, mas já fiz História, tenho bacharelado e licenciatura, talvez isso não baste para você, mas a gente se esforça.
ResponderExcluirPS: Escreva História com H maiúsculo, tenho certeza que esta disciplina não deve significar muito para você, mas ao menos tenha respeito.
Assim como esse anônimo é assim a direita desse país: eles falam que não são racistas, que quem é de esquerda é fascista. Basta ver o ódio racial daquela advogada do DEM, desse escritorzinho de meia tigela Demétrio, o apoio agora dos blogueirozinhos do manhatan globection e da veja ao ataque de Israel. Quando será que eles vão se olhar no espelho. Como acredito que a ordem do mundo é a transformação: os dias desses nefastos de gabinete estão contados. Vão todos se exilar no EUA vendo o fim desse sisteminha.
ResponderExcluirAbraço aos amigos!
DEMÉTRIO MAGNOLI É MUITO CONHECIDO ENTRE OS GEOGRAFOS DE TODO O BRASIL.ALÉM DO MAIS TODOS AQUI PARECEM MUITO INGÊNUOS, ACREDITAM EM UMA DUALIDADE MORAL ESTÁTUTARIA, UMA GUERRA ENTRE O BEM E O MAL.
ResponderExcluirPro anônimo acima, Magnoli não tem coragem de sequer aparecer no Departamento de Geografia da USP, onde estudou. É persona não grata, não tem moral alguma entre os acadêmicos, passe pela Geo-USP para conferir. No mais, o PIG sequer o anuncia como geógrafo, chama de sociólogo.
ResponderExcluirpor que negros e mestiços,em geral, quando galgam um status socio-economico superior procuram casamentos com brancas, em especial, louras,vide jogadores de futebol,artistas e até intelectuais;pretendem branquear sua descendência? procuram firmar seu status? premiar estudantes muitas vezes sem base em matematica por exemplo e sem estrutura socio economica (vide evasão principalmente estudantes de engenharia e medicina) por que seriam compensados por erro histórico ou por que são vítmas do sistema parece revanchismo ou espécie de rixa. Para além de penalizar estudantes ditos brancos de outra geração ainda depõe contra a luta para que se faça uma revolução no sistema educacional deste pais investindo na educação pública principalmente e urgentimente nos cursos de nivel fundamental e secundário e tambem na esfera cultural e esportiva de modo a restabelecer a auto estima de negros e mestiços desta nação tão complexa e promissora.
ResponderExcluirQuais são os critérios para se definir raça no Brasil? Eu por exemplo sou chamado de branco mas assim não me considero, eu tenho sangue das 3 raças. E se eu resolver reivindicar minha cota universitária pelo meu sangue 33,3% negro? Os critérios para definir raça no Brasl são subetivos uma vez que a carcterística principal do brasileiro é a MESTIÇAGEM. Ás cotas universitárias deveriam ser oferecidas paras as pessoas de baixa renda, independente da cor da pele. O que a população afrobrasileira deveria cobrar é educação pública básica e fundamental de melhor qualidade, assim todos as pessoas de renda inferior à classe média poderiam concorrer aos vestibulares em igualdade intelectual.
ResponderExcluirCarlos Eduardo
santos.1981@bol.com.br
Celso e anônimo (Carlos Eduardo??? )
ResponderExcluirEm primeiro lugar o uso da expressão "negros e mestiços" é absolutamente errada... a palavra NEGRO no contexto atual (pós-abolição) quer dizer DESCENDENTE DE ESCRAVOS AFRICANOS , ou seja, NEGRO NÃO É COR é origem, portanto é aplicavél a pessoas de cor PRETA(fenótipo "padrão" do africano) e a MISCIGENADOS...; o correto e seguindo a denominação OFICIAL brasileira é PRETOS E PARDOS... (que juntos forma a população NEGRA) .
Em segundo lugar essa história de negros quando ascendem "preferirem" brancas, não é verdade absoluta e tem que ser analisado a partir de uma visão soócio-histórica mais ampla... leiam para isso meu artigo MITOS E FATOS DOS RELACIONAMENTOS INTERRACIAIS : http://www.movimentoafro.amazonida.com/mitosefatos.htm
Terceira coisa, TODOS HUMANOS SÃO DA MESMA RAÇA (a humana) logo a idéia de "MESTIÇO"(individuo gerado a partir de raças diversas) é um ABSURDO LÓGICO e não se aplica a humanos... (mestiço seria o filho de um humano com um gorila por exemplo...); o governo brasileiro não reconhece oficialmente RAÇA apesar de ainda utilizar os termos "raça/racial" como referência a populações com ANCESTRALIDADE GEOGRÁFICA comum ou múltipla, o IBGE trabalha com as as seguintes categorias : branco, preto, pardo, amarelo e indígena.
Todas as políticas públicas relacionadas trabalham com o conceito "racial" não de forma biológica mas sim SOCIAL, já que apesar de nunca haver existido de fato diversas raças, o tratamento social baseado em tal equívoco foi efetivo e inclusive OFICIAL por quase 4 séculos e até hoje informalmente ocorre a discriminação "racial", por tal motivo é que se ainda utiliza os termos e para realizar as correçãoes sociais necessárias por conta dessa distorção secular...
Certo, mas esse criterio não é baseado da chamada "regra da unica gota" inventada no seculo 19 no auge da falsa ciencia racista a tal da eugenia? Pelo que eu saiba, no grupo dos pardos eståo incluidos os caboclos (indigena + branco = caboclo), mamelucos (caboclo + branco = mameluco) e cafuzos (negro + indigena = cafuzo) etc; então só "só o sangue negro" importa e o branco, indigena etc, não interessa? Por exemplo, um 'mulato' que é meio preto meio branco não ê só afro-descendente mas também euro-decesdente, Me entende?
ExcluirPaz. (:
Beleza, mas e minhas ascendencias europeia, indigena, arabe, judaica aonde ficam? Só minha ascendencia africana é levada em consideração? Hahahaha!! Essa tal "regra da unica gota" não faz sentido mesmo! Como pode acreditar nessa bobagem?
Excluirrespondendo ao juarez
ResponderExcluirvaleu seus comntários,vc bem aproveitou a oportunidade para esclarecer aspectos de nomenclatura e ainda para divulgar o seu artigo. Porém quando me referi a mestiços estava fazendo essa colocação em função de velhos conceitos como de cafusos e mamelucos, acredito que estamos discutindo em um blog informal. e dentro desta pespectiva informal poderia afirmar que muitos ditos pretos prefeririam até serem chamados de negros. Em nenhum momento afirmei que raça,strito sensus, e um conceito aplicavel a seres humanos,ou que TODOS os negros quando ascendem socio-economicmente buscam casamentos com brancas, eu disse-em geral-.Por outro lado vc poderia ser objetivo quanto as duas principais questões que eu levantei, uma que inclusive é correlato ao seu artigo supracitado e outro sobre a pífia educação pública deste país, que se equacionada democraticamente ultrapassaríamos diversas barreiras.
Estudei em uma faculdade particular bem cara na época. fazia curso de economia. tinha um amigão que era pardo e rico,ele se considerava moreno como muitos mulatos se vêem neste país e me ensinava matemática, possuia uma boa base, formou-se com mérito, eu menino branco, oriundo de escola pública, tinha uma bolsa e não consegui terminar o curso. Mais tarde este meu amigo o Augusto, casou-se com uma moça loira de olhos azuis.
ResponderExcluirSei que as cotas tem um caráter emergencial, salvacionista,e esencialmente tem intençaõ de saldar uma espécie de dívida com o estado brasileiro,Porém, será que resgatar gerações e gerações perdidas para a ignorância, não seria muito mais urgente. ignorancia que gera fome, violência, doenças.frustraçoes, currais eleitorais da alienação, etc.Somente a educaçao pode libertar os oprimidos promovendo processos democráticos de mobilidade social.
Bem Celso, eu diria que apesar do espaço ser informal não podemos perder a oportunidade de trocar informações baseando-nos em fatos e conceitos validados acadêmicamente; aqui é uma boa oportunidade de nos livrarmos de velhos conceitos e nomenclaturas hoje sabidas erroneamente utilizadas pelas pessoas em geral.
ResponderExcluirNão é pelo fato de muitos americano acharem que a capital do Brasil é Buenos Aires e que falamos espanhol que vamos adaptar as coisas ao que está errado... melhor trabalhar pela conscientização.
Agora voltando aos dois pontos que tocou...
1- A questão interracial é muito complexa, por tal é que sugeri o artigo, mas de forma sucinta eu digo que loiras lindas e carrões são "itens de vida e uso" de homens bem sucedidos em todo planeta... sejam negros, asiáticos ou brancos..., o problema é que se o Beckham tem ambos ninguem estranha, mas se for um colega negrão do mesmo time, lá vem os velhos comentários e críticas... ; o homem é produto do meio, mudou o meio mudou o homem... negros bem sucedidos não tem negras no seu circulo e são cobiçadissimos por brancas, ai...
2- A Educação é libertária, por isso é sistematicamente dificultada aos grupos socialmente vulneráveis pelos grupos de poder; por outro lado é natural que mesmo em sociedades "monoraciais e desenvolvidas" nem todos alcancem o nível superior (mesmo com ensino básico de qualidade universalizado) ; apenas melhorar a qualidade e acesso ao ensino básico em um país com as características brasileiras, não resolve a desigualdade estruturada por séculos em função do recorte racial.
Estudos comprovam que brancos pobres tem muito mais mobilidade social que negros em situação similar; outros comprovam que quanto mais alto se tenta chegar maior é a diferença do coeficiente de ascencão entre negros e brancos... é justamente nesse gargalo tradicional para o "andar superior da sociedade" que uma intervenção específica do estado se faz mais necessária.
Por fim a análise do rendimento dos cotistas ao longo dos cursos tem demonstrado que a esmagadora maioria não tem desperdiçado a oportunidade... tem tido dificuldades iniciais e concluem acima da média.
negro é etnia, etnia tribal africana, que em dado momento histórico foram vendidos por seus iguais para uma corja de indo-europeus que valorisavam apenas a seus próprios interesses e a si mesmos, escravisando seja quem fosse para alcançar seus ideais materialistas. Hoje, a falta de respeito ao ser humano prevalece, e a sociedade branca ou negra (vide o que acontece na Africa negra onde a escravidão é costume corrente, não por brancos mas pelos próprios negros, que se valem da força das armas ou do poder do capital, para escravisar seus irmãos de cor)só prioriza a manutenção do capital e do lucro, retendo para sí, sem nenhuma barreira legal, tudo quanto puder em detrimento do outro. Falar em raça nos iguala aos cães, falemos de pessoas...falemos de limites e de releitura de valores, ja que tanto os negros quanto os brancos tem se mostrado medíocres em sua natureza 'humana', sendo egoístas, como foram os deuses de seus olimpos, manipuladores e oportunistas... todos...vide o Haiti, seria bom observarmos o quanto os próprios nativos roubam uns aos outros... esta na hora do negro fazer uma auto-crítica assim como o branco, o negro não é mais sofrido do que o migrante nordestino que acaba na favela perdendo seus filhos para o crime, ou os escravos modernos das fazendas de carvão. Esta na hora do negro olhar-se e tentar fazer uma leitura critica de si mesmo, isto eu nunca ovi... nunca ouvi um negro criticar a sua cultura e sugerir mudanças em sua conduta... e pelo jeito ainda vai demorar pra que isto aconteça...
ResponderExcluirMulato, vem de mula, algo que se apresenta como de outra espécie, impróprio para o ato comum da conjunção carnal entre indivíduos da mesma espécie, conotação mais que pejorativa, denominação repleta de mentira e preconceito, de ignorância, que definia o indivíduo africano, como ser inferior, espúreo. Obvio que esta leitura do homem africano, vendido como escravo pelos seus iguais de tribos inimigas aos brancos ignorantes em maioria analfabetos, recém saídos da idade média, só deixa claro o contexto histórico que carrega, trazendo a baila não a inferioridade negra, mas a branca. O mulato prevalece em sua grandeza exibindo com honra sua sobrevivência épica, o termo não diminui o negro pós moderno, ao contrario, demonstra como ele é diverso do conceito original. Não me parece que o mulato dos tempos presentes seja visto como uma variedade de mula, mas é bom que se tenha em mente as injustiças que permearam este termo em tempos passados, e se considere o peso regional nacionalista da historia do negro no Brasil, não no Haiti ou no EUA, mas aqui onde vivemos. Mulato sim... com orgulho de quem sobreviveu e hoje luta por uma igualdade global, n apenas para si mas para qualquer irmão humano que esteja subjugado ou preterido diante de algo ou alguém que se pense superior.
ResponderExcluirCara, eu compartilho da tua aversão completa por esses caras. Mas eu só queria observar um ponto que você citou no seu texto: a imigração de europeus e asiáticos não foi tão simples assim como vc menciona. Não RECEBERAM terras. Tiveram que comprá-las, o que foi um pouco mais facilitado em relação a outros períodos da história do Brasil por conta da crise do café que desmantelou os latifundios de São Paulo. Durante a segunda guerra muitos japoneses, italianos e alemães foram fortemente reprimidos pelo governo de Getúlio- falo disso porque a minha família sofreu com a perseguição do governo e tiveram inclusive uma pequena propriedade comprada a muito custo CONFISCADA pelo governo.
ResponderExcluirNão é comparando as formas de entrada de trabalhadores (livres ou escravos) no Brasil que vc encontrará o ponto essencial da injustiça contra os negros.
Se esses trabalhadores LIVRES sofreram desta maneira no Brasil, não há parâmetros de compação para pensarmos a barbárie a que foram subetidos os africanos das mais variadas etnias e seus descendentes aqui no Brasil. Barbárie que brotava (e brota ainda) de todos os lados: das instituições, do modelo econômico, da produção acadêmica, da convivência cotidiana e muitos outros âmbitos. Nesse ponto concordo plenamente com seu texto. Apenas a ressalva me pareceu pertinente..
Amanda Tiemi
MORO, você está cometendo alguns enganos e visualizando premissas erroneas...
ResponderExcluir1-Os conceitos de Raça e Etnia são diferentes, o primeiro se baseava na aparência e características fenotipicas gerais dos grupos humanos continentais, dai terem imaginado africanos, asiáticos, europeus e americanos (indigenas) como "raças" distintas...; já o segundo é baseado na questão cultural (língua, tradições milenares, religião com mito de criação diferenciado, noção de parentesco remoto) ou seja ETNIA é tribo..., no Brasil os afrodescendentes não configuram etnia e sim "grupo racial" (apesar da ideia biológica de raças humanas ter sido um erro..., enquanto construção social "raça" é um fator excludente real ), grupos étnicos são os ciganos, judeus, árabes, as tribos indigenas e outras minorias... .
2-Os diversos povos africanos (etnias) não se vem e nunca se viram como "irmãos" entre si apenas por questão da cor, assim como diversas etnias europeias, asiáticas e indigenas também não... e dai todas as guerras e mazelas do mundo..., não é válido falar em "negros africanos" e cobrar união, fraternidade, etc..., negro é uma invenção europeia que vê todos africanos e descendentes como uma coisa só...; negros são apenas os descendentes de escravos na diáspora.
Como estou usando o smartphone vou parar. Por aqui pois é meio ruim digitar muito...
Skycitzen, a origem do termo mulato é esse mesmo, uma ofensa aos filho(a)s maciçamente bastardos que os Srs brancos faziam nas escravas negras. Ser "mulato" não retirava a condição de NEGRO (escravo), nem fez ou faz diferença significativa no contexto geral enquanto sujeitos dentro de uma população de descendentes de africanos socialmente discriminados, portanto, além da origem depreciativa do termo não há motivo político coerente para se falar em "mulato sim" e com orgulho... .
ResponderExcluirPretos ou pardos somos todos NEGROS (descendentes de escravos) , herdeiros da mesma estigmatização e da mesma luta altiva por justiça e igualdade, sem "meio termos" e divisionismos não apenas desnecessários como nocivos à causa afrobrasileira... ; por tal motivo MULATO NÃO !
O mulato tanto é afro-descendente quanto euro-descente, então seu raciocinio não faz sentido.
ExcluirNão Anderson pelo conceito da Hipodescendencia ( existente em todas as culturas do mundo) o que determina a posição identitária de um miscigenado é o lado do grupo menos valorizado socialmente e em geral mais discriminado de sua ascendência, trocando em miúdos, o miscigenado de branco e negro socialmente será sempre um negro... não existe "coluna do meio"... nem "duplo"
Excluir1 PARTE
ResponderExcluirO Candidato a Presidência do Brasil José Em-$erra vai adotar as Cotas Raciais e as Reparações dos Negros - Afro descendentes brasileiros.
Jornal Povão entrevista o candidato José Em-$erra
O Candidato a Presidência do Brasil José Em-$erra disse que no seu Programa de Governo vai adotar as Cotas Raciais e as Reparações, copiando as indenizações que os judeus receberam após o Holocausto da 2º Guerra Mundial, no caso dos negros seriam indenizações pelos 400 anos de escravidão negra no Brasil. O Sr. José n-$erra havia escrito um manifesto (NENHUM GENOCÍDIO (MENOS OS DOS NEGROS)DEVE SER ESQUECIDO) - POR JOSÉ EM- SERRA, Publicado na Folha de São Paulo, Opinião, em 24 de abril de 2009) contra os negros afro-descendentes brasileiros e negando suas reivindicações e concordava com Senador Demóstenes Torres (DEM-GO) que disse a estupidez defendendo que a miscigenação no Brasil se deu de “forma consensual” (ESTRUPO) e que também era contra as cotas raciais: ''Nós temos uma história tão bonita de miscigenação .(Holocausto Negro de 500 anos)(Fala-se que) as negras foram estupradas até hoje pela discriminação, exclusão social e econômica(...). Ainda segundo o jornal, o DEM considera as cotas inconstitucionais, pois iriam contra o princípio da igualdade (qual e de quem?)
Jornal Povão: José Em-$erra , o que aconteceu com você para mudar de opinião? Você sempre foi contra as cotas raciais e benefícios á favor da raça negra afro-descendente brasileira, alias você dizia que isto era inconcebível, que os Movimentos Negros queriam dividir o Brasil em duas cores, negros e brancos, que isto era ridículo, que raça não existe, o que existe é o ser humano.
José Em-$erra: Isto é uma grande mentira, é uma calunia da oposição de quando era posição.
Jornal Povão: Mas, calma lá que confusão é essa?
Jornal Povão: José Em-$erra: Quando eu era Governador, eu era posição e eles eram oposição. Então, o Sr. Era oposição da oposição do Presidente Lula
José Em-$erra : aquele comunista, bebum, ateu e comedor de criancinhas.
Jornal Povão: Perá lá, o Lula é católico.
José Em-$erra: Lula é católico, alcoólico e corintiano macumbeiro
Jornal Povão: Poxa, o Sr pegou pesado.
José Em-$erra: Não, nós temos que assumir, eu, por exemplo, como todos sabem, que eu sou Palmaresense.
Jornal Povão: Não seria Palmeirense?
José Em-$erra: Não, isto quer dizer o Palmeiras é um Quilombo.
Jornal Povão: quer dizer que o Sr. está visando o voto do eleitorado negro de qualquer?
José Em-Serra: é mais uma calunia, eu sou Zumbi desde criancinha, tanto que eu fui batizado na Igreja Católica, Evangélica, Judaica pela minha mãe e pela minha mãe de leite Tia Anastácia na Umbanda. Por que você acha que eu tenho a boca deste jeito? Porque quando eu era pequenininho, a teta era muito grande. Por isso eu tenho boca de chupar chupeta, eu me acostumei a mamar na teta do povo, inclusive a minha amizade com os negros é antiga, tanto que quando garoto nós saiamos para roubar na região, frutas e etc. Só que eles eram presos e eu ficava solto. Repassando estes produtos na barraca do meu pai.
4 PARTE
ResponderExcluirO Candidato a Presidência do Brasil José Em-$erra vai adotar as Cotas Raciais
Jornal Povão: Mas o Sr nunca fez nada, nem como Prefeito e nem como Governador, nem uma secretaria e não deu nenhum incentivo para a comunidade negra paulista, e o Henrique Lobo seu líder disse que os negros para evoluir irão precisar de mais 500 anos.
José Em-Serra: Se eu e meu Vice Governador Alberto Goldman que é judeu, não acreditamos em Jesus Cristo, conseguimos passar por Franciscanos para enganar os cristãos paulistas, o resto do pais é mais fácil, nosso aliados os DEMônios e PPB do Diabo Freire que causam e exploram a miséria do povo brasileiro, e nós Tucanos hienas sabemos ganhar a eleição.
Jornal Povão José Em-Serra Você acha que eles irão acreditar nisso?
José Em-Serra: Olha, eu comecei minha carreira política com o meu pai vendendo fruta na feira, casei com uma mulher chilena judia, digo que é cristã brasileira e mentindo virei Prefeito, Deputado, Senador, Governador, Ministro, Chefe do HenriCão Cardo$o e agora só falta ser Presidente... Consegui o possível e o impossível sou candidato das Elites,mas são os pobres que me elegem, consegui unir os evangélicos e católicos, contra a Dilma até os gays, pedófilos, emos e um monte de porcarias, eu conquistei, do norte ao sul de leste ao oeste, são todos Serra. Agora só faltam os negros. Todos falam que no meu palanque, só tem branco cheiroso, o que é uma calunia dos ateus. Vocês já viram quantos pretos (capitães de mato) tem na minha propaganda? Coloquei até um negrão gay como apresentador, para sacanear a comunidade negra no bom sentido, pedindo votos me elogiando, o povo até anda falando que eu sou alto, bonito, honesto e cabeludo. Eu fui benzido pelos orixás da Bahia, do Bispo evangélico Valdemiro(o Edir Macedo Preto)aos Bispos negros do capeta tão me apoiando e a minha esposa a chilena judia Mônica Serra, que inclusive carregou a Nossa Senhora da Aparecida a Santa Negra Padroeira do Brasil para abençoar minha candidatura . Se Henricão Cardoso que era ateu conseguiu ser Presidente e se reelegeu, calcula eu com o apoio deste e de todas as religiões e o marketing judeu.Estou eleito, vou até convidar os afro-descendentes Presidentes Barato Obama e Hugo Chavéco para minha posse Temos que unir o Brasil+Haiti ( Salvar as elites e punir os pobres). O meu slogan é: Vote José Em-Serra para Presidente!!!Serra é calibre 45!!!
serracista.blogspot.com - JORNAL DO PAVÃO
Jornal.povoa@bol.com.br
Olá, quero dizer que gostei do blog, acabo de conhecê-lo e, em partes concordo contigo.
ResponderExcluirConcordo plenamente contigo quando diz que ao chegar ao Brasil os italianos, alemães e suíços receberam as políticas de ação afirmativa, coisa que não foram oferecidas aos escravos no Brasil. Entretanto, como o estado não indenizou os escravos, provavelmente por má intenção, não acredito que querer concertar um erro passado desta forma será, contudo, um bom feito.
Devemos levar em consideração que ao iniciarmos uma política afirmativa baseada em raças estamos dividindo e classificando os brasileiros por cor. Nos Estados Unidos as políticas afirmativas levaram a grandes confrontos raciais e até hoje, o racismo nos EUA, por conta desta classificação feita pelo estado, é grande.
Gostaria que tivéssemos em mente que ninguém deixa de cursar uma universidade por causa da sua cor, mas deixa de cursa por não ter tido um bom preparo escolar, é obvio que um jovem da classe média terá maior chance de cursar uma boa faculdade, afinal ele foi mais bem preparado. Alguém me responda como explicar a um jovem da classe pobre que estudou e por méritos conseguiu estar dentro do número de aprovados, como dizer a ele que sua vaga será passada a uma pessoa da mesma classe social por causa da cor? E como explicar que isso não é preconceito?
Não sei a qual classe social você pertence, mas se for a escolas públicas você verá que os jovens, independente da cor, convivem como iguais, então pra que começar a dividi-los? E por que não lutarmos para que o direito ao ingresso nas universidades seja para estes jovens que não tiveram boas condições independente da cor?
O Brasil é um país misto e não temos como classificar mais quem deveria ter direito as indenizações que deveriam ter sido dadas aos escravos, tendo em vista que a escravidão teve características econômicas e sociais, e não racistas, e sendo que na África os negros vendiam outros negros para os europeus como escravos e que quando os escravos brasileiros eram libertados eles também compravam escravos, como sinônimo de status. Como saber se um negro é descendente de escravo que escravizava outros negros, ou se ele é descendente simplesmente de escravo? E como saber se essa pessoa negra não tem descendência européia, já que a biologia diz que isso é possível?
Contudo, creio que devemos procurar a unidade e não a divisão, cotas raciais é a afirmação de que raça existe. Não sou contra cotas, mas sou extremamente contra “cotas raciais”.
Só no Brasil estipula-se cotas. Imagina se os EUA quisessem aplicar isso. Aff... se há direitos iguais para todos, então a pontuação em concursos, por exemplo, deveria ser a mesma para todos. Não são só os negros que são pobres. Que pensamento retrógrado. As pessoas têm que evoluir como seres humanos e não com suas cores.
ResponderExcluirInfelizmente racismo e preconceitos existem e são latentes e manifestos, e está dentro da subjetividade humana, como a imagem fotográfica de um filme não revelado, o preconceito com relação à cor da pele, portadores de necessidades especiais, contra os idosos, os homossexuais, contra os rotulados como feios ou menos favorecidos ao padrão de beleza estereotipado pela mídia, contra as pessoas de baixa renda, enfim, são arquétipos criados na subjetividade de uma sociedade intolerante, desigual e injusta. “Igualdade” para todos os cidadãos infelizmente soa como utopia, sendo que, o Brasil com tamanha diversidade étnica e, considerado um dos povos mais miscigenado do mundo, podemos tentar refletir a seguinte questão; como legitimar um critério que garanta a distribuição justa da justiça, sem correr o risco de que se instaure um etnocêntrismo velado, pregando tolerância nos discurso e sendo intolerânte nas reais intenções praticas?
ResponderExcluirA de mais, parabéns pelo blog e abrir este espaço para estas discussões.
ResponderExcluirExcelente explanação D. Brito, vamos ampliar esse debate em nossa sociedade.
ResponderExcluirAbs!
A ignorância e a falta de inteligência de não ter capacidade de acompanhar o raciocionio de Demetrio faz as pessoas o verem como Racista, coisa que ele não é.
ResponderExcluirÉ uma coisa muito perigosa essa de se auto afirmar qualquer raça. Primeiro que raça não existe. E é perigoso porque parece-me que aqueles que se denominam negros passam a achar que não são brasileiros, mas africanos que vivem no Brasil, e começam a se segregar e se dividir do resto das pessoas. Isso é perigoso demais, essa brincadeira de raças nunca deu certo, vide todos os genocídios no século XIX e XX. As cotas raciais são um problema muito grande. Que coisa mais mal feita! Eu pensei que raça não existisse, e é a história que contam no Brasil há alguns anos, para quê queremos mudar essa história e começar a diferenciar a cor da pele sistematicamente? Que fim bom terá isso? Vamos voltar a craniologia? Vamos inventar máquinas que percebem tons de pele para saber quem é negro e quem nao é? Acho desnecessária a afirmação de qualquer cor ou "raça" ou etnia. Minha raça é humana, minha cultura é brasileira. Foda-se o resto.
ResponderExcluirCota racial é ofensiva aos negros e se vocês acham que dar cota universitária é suficiente para reparar 300 anos de escridão, vocês são ingênuos. Se vocês acham que cota universitária repara o preconceito diario que sofremos, vocês cobram pouco.
Para a informação de vocês, existem brancos filhos de escravos também, como é que repara isso?
Abraços
Maria do Carmo
Maria do Carmo, o termo correto é etnia, etnia socialmente reconhecida. Ninguém está falando em separação, ou segregação, e sim em reconhecimentos de direitos. O racismo existe de fato e os negros são o grupo étnico mais excluído do Brasil, o que é fato, basta consultar as estatísticas. Também ninguém está dizendo que as cotas são as cura para todos os males, trata-se apenas de uma medida entre tantas que devem ser tomadas pelo Estado brasileiro, em caráter temporário, até que o problema da educação básica no país seja resolvido. Não se deixe levar pela histeria da mídia racista, o sistema de cotas já foi aplicado em outros países e deu resultados. Mesmo no Brasil, os alunos cotistas vem apresentando um rendimento superior aos demais.
ResponderExcluirAbraços!
Obama é o resultado da fusão do óvulo de uma branca anglo-saxônica com o espermatozóide de um negro retinto africano, salvo engano, da Nigéria.
ResponderExcluirPergunta: Obama é negro ou branco ou é um mestiço 50%/50%? E, se contarmos a carga genética da mitocôndria a balança tende para o lado da mãe.
Existe algum negro 100% no continente americano?
Como corolário: Existe raça ou este ideal platônico está na cabeça de cada um?
Assinado: Tom Mix
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQuem defende cota é racista. Ponto. Tão racista quanto os que implantaram políticas públicas para "branquear" a população. As pessoas não devem ser diferenciadas perante a lei por causa de cor da pele. Isso é racismo por mais que alguns esperneiem e tem tem justificar. Para mim não passa de uma política demagógica. Sou negro e sei muito bem que quem se beneficia das cotas é uma pequena minoria dentre os negros, enquanto a maioria padece em um sistema público de ensino vergonhoso, gerido pelo mesmo governo ladrão, corrupto e demagogo que defende esse tipo de racismo que só agrada quem é boçal e tem uma visão estreita que não vai além da cor da própria pele. Quem tem alguma visão da realidade do negro e sua inserção na sociedade sabe muito bem que a os mais violentamente discriminados são aqueles que jamais terão acesso sequer a uma escola decente, quanto menos a prestar vestibular.
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