12 de julho foi a data de nascimento do economista Eugênio Gudin (1886- 1986), para quem não sabe quem foi esse sujeito, que viveu cem anos, trata-se de uma espécie de patriarca do entreguismo nacional. Tornou-se guru de pessoas como Roberto Campos (Bob Fields), Octávio Gouvea de Bulhões, Edmar Bacha, Pedro Malan, etc. Gudin é o pai de todos, o entreguismo surge no Brasil junto com o nacionalismo varguista, antes de trinta o pensamento nacionalista, na acepção plena da palavra, figurava apenas no plano das idéias, o país era governado por uma elite liberal, que pouco fazia para desenvolver nossa economia de forma autônoma, desvinculada de interesses estrangeiros. Este trabalho caberá a Vargas. Porém, os interesses externos estabelecidos no Brasil eram poderosos, e o grande capital internacional não tardou a forjar seus defensores, sem solo nacional. Esses ativistas do capital externo tinham que ser recrutados entre os nacionais, pois não haveria legitimidade caso um gringo saísse por aí defendendo as benesses da ingerência externa em nossa economia. Eugênio Gudin foi o liberal de tipo novo que o imperialismo precisava para fazer seu serviço sujo, este economista criou um legado, fundou uma linha de pensamento que se perpetuou em nossa sociedade. Seus discípulos criaram a UDN, ajudaram a articular o Golpe de 64, acantonaram-se na ARENA, transformaram-se em PFL, e uma parte dos seus aderiu ao PMDB. Seus seguidores mais ortodoxos, que optaram pelo PMDB deixaram tal legenda e fundaram o PSDB, travestidos de modernos, com roupagem tecnocrata hi-tec, mas com a mesma essência do velho mestre. A outra fatia, que ingressou no PFL, agora se anuncia como DEMOCRATAS, e por aí vai... Eles só mudam a carapaça, por dentro continuam os mesmos lobos roubadores de sempre. E esses rapinadores são insistentes, sempre jogaram contra o Brasil, e sua principal estratégia, a muito tempo, tem sido atingir o coração de nossa economia, a Petrobrás, e isso eles continuam a fazer com afinco, vide a nova ofensiva via CPI. Eles não desistem jamais, e vão continuar tentado até o fim dos tempos, pois precisam prosseguir com a missão que herdaram de seu velho mestre, Eugênio Gudin.
Abaixo algumas informações biográficas a respeito do velho guru.
Economista Brasileiro
Eugênio Gudin
12/07/1886, Rio de Janeiro (viu PHA)
24/10/1986, Rio de Janeiro
UOL
Da Redação
Em São Paulo
Considerado o guru dos economistas brasileiros, Eugênio Gudin Filho viveu o suficiente para acompanhar as principais transformações ocorridas no Brasil e no mundo no século passado. Formado em engenharia pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro (turma de 1905), Gudin Filho logo passou a trabalhar na iniciativa privada, principalmente nas empresas estrangeiras que atuavam no país, como a Light, a Pernambuco Tramway and Power Co. e a Great Western of Brazil Railway Co. , da qual seria diretor-geral por quase 30 anos.
Na década de 20, Gudin deu uma guinada em sua vida, ao escrever artigos sobre economia. Quando era criança morou na Europa, onde fez os primeiros estudos.
No início dos anos 30, quando Getúlio Vargas já era presidente do Brasil, Eugênio Gudin passou a integrar diversos órgãos técnicos ligados à economia criados pelo governo federal. Em 1938, contribuiu decisivamente para a fundação da Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas, no Rio de Janeiro, entidade que trabalhou como professor e diretor até se aposentar, em 1957.
A visão futurista de Gudin foi fundamental para que ele fosse o redator do projeto de lei que institucionalizou o curso de economia no Brasil. Antes da criação da faculdade, as aulas de economia no Brasil eram realizadas nos cursos de direito e engenharia.
Crítico de medidas protecionistas na economia e defensor do capital estrangeiro, Eugênio Gudin sempre defendeu a redução dos gastos públicos e do crédito como a principais medidas de combate à inflação. Em 1943, participou do 1º Congresso Brasileiro de Economia e, no ano seguinte, foi o representante do país na Conferência Monetária Internacional, realizada em Bretton Woods (Estados Unidos). Esta conferência entrou para a história, pois os seus participantes decidiram pela criação do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do (Bird) Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento.
Entre 1951 e 1955, representou o governo brasileiro junto às duas instituições. Contrário à criação da Petrobrás, Eugênio Gudin também apoiou a campanha feita por diversos políticos contra o segundo governo do presidente Getúlio Vargas. O acirramento da campanha levou Vargas ao suicídio, no dia 24 de agosto de 1954.
Um mês depois da morte do político gaúcho, Eugênio Gudin assumiu o Ministério da Fazenda, aceitando um convite do então presidente Café Filho. Como ministro, reduziu as despesas públicas e o crédito, medidas que provocaram problemas para muitas empresas. Ainda como titular da pasta, colocou em prática uma antiga idéia, acalentada na década de 30, ao facilitar a entrada de investimentos estrangeiros no Brasil.
Ao deixar o ministério, voltou à iniciativa privada e, na década de 60, apoiou a deposição do presidente João Goulart e o golpe militar.
Sempre bem-humorado, Eugênio Gudin atribuiu a sua longevidade ao fato de beber pouca água.
Para ler mais: http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u668.jhtm
Que bosta de post...
ResponderExcluirEsse post não dos melhores mesmo, obrigado pela gentileza caro anônimo, você é um doce...
ResponderExcluir