O tijolo na própria testa, de Virgilio
Eita jogo difícil de entender, essa da análise política midiática.
Sarney é favas contadas, acabou, o mundo e arredores pedindo sua cabeça (na versão midiática) e sua possível renúncia é vista como “ameaça”. Como assim? Se é “ameaça” significa que sua saída representará perda política para os “ameaçados”. Se representa, significa que sua permanência no cargo tem peso, tem consequências. Então, cadê as favas contadas?
A propósito, 24 horas depois das bazófias, cadê os resultados concretos do discurso “arrasa quarteirão” de Arthur Virgilio?
Toda superexposição - ainda mais com a truculência exibida pelo Senador - tem o formato de um balão de gás. Choca, coloca o sujeito no centro das atenções, ainda mais quando reforçada pela imagem de arrogância agressiva, marca desse Senador. E aí é regra básica de opinião pública: o estilingue se torna vidraça. O ator ganha espaço nos primeiros momentos, vai inchando, inchando e se torna alvo. Quanto maior o balão, maior a vulnerabilidade a qualquer agulha que o perfure.
Depois, entra-se no segundo tempo, do Catão atacado. O resultado final dependerá da maior ou menor habilidade do Catão em enfrentar o desafio de ser vidraça. Quando se é um despreparado como Virgilio, a reação ajuda a afundar. Sai atirando para todos os lados, se expondo mais e mais, tornando mais eficaz o contra-ataque que recebeu.
Tem colegas com décadas de janela que até hoje não aprenderam a interpretar os humores da opinião pública e os riscos da superexposição de figuras vulneráveis e pavlovianas como Virgilio. E confundem tijolo na própria testa com discurso arrasa-quarteirão.
Portal Luis Nassif
http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2009/07/02/a-ameaca-de-sarney/
Com um alopradão do tamanho do Sarney fazendo estripulias na praça com o apoio incondicional do Lula, esse esbirro do PIG lulopetista está preocupado com as singelas macaquices do Virgílio?
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