segunda-feira, 30 de novembro de 2009

ONU celebra Dia Internacional de Solidariedade com Povo Palestino





Nações Unidas, (Prensa Latina)

Com várias reuniões e outras atividades, as Nações Unidas comemora hoje o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, instaurado em 1977 por uma resolução da Assembleia Geral da ONU.

A celebração inclui a projeção do documentário intitulado Jerusalém, o lado oriental da história, do realizador Mohammed Alatar (Palestina, 2008), vídeo que mediante imagens de arquivo e entrevistas analisa a história de Jerusalém Leste e seu futuro como elemento chave para a paz na região.

Nesta segunda-feira o comitê da ONU para o exercício dos direitos inalienáveis do povo palestino realiza um encontro em ocasião da data e a Assembleia Geral sessiona em plenária sobre o tema da questão palestina.

Ontem o secretário geral da ONU, Ban Ki-Moon, qualificou de vital a criação de um Estado palestino soberano e chamou a retomar as negociações de paz na região, estancadas há quase um ano.

Numa mensagem com motivo da data, o máximo responsável pelas Nações Unidas insistiu na necessidade de criar as condições que semeiem a confiança para reativar as conversas genuínas e substantivas entre Israel e palestinos.

Da mesma forma, destacou o objetivo de estabelecer um Estado palestino sobre as bases das linhas de 1967, que conviva em paz com Israel dentro de fronteiras seguras e reconhecidas.

No entanto, expressou preocupação frente a continuação da construção de assentamentos ilegais de colonos israelenses em Jerusalém oriental e a ribeira ocidental e reclamou o fim dessas atividades e o desmantelamento do que foi edificado desde março de 2001.

Ban Ki-Moon também criticou o desalojamento de palestinos e a demolição de suas residências em Jerusalém, bem como o fechamento de suas instituições na parte oriental dessa cidade.

Ao mesmo tempo demandou o fim do bloqueio imposto por Israel à população palestina da Faixa de Gaza, vítima de uma invasão de forças militares israelenses em dezembro-janeiro passados com saldo de 1.400 mortos e mais de cinco mil feridos.

Há uma semana, o vice-secretário geral para Assuntos Políticos da ONU, Haile Menkerios, lançou uma séria advertência diante do Conselho de Segurança devido à falta de ações que ativem o estancado processo de paz no Oriente Médio.

A ausência de negociações israelo-palestinas e de termos para retomá-las e a rejeição de Tel Aviv a deter a construção de assentamentos de colonos obrigam a atuar de maneira imediata, apontou o servidor público.



Todo apoio a luta dos palestinos!


UNE rebate acusações de jornal e acusa mídia de criminalizar movimentos sociais




Pro Estadão movimento social bom é o Cansei, ou, voltando um pouquinho no tempo, as Marchas Com Deus Pela Família e Pela Liberdade. Podemos recuar um pouquinho mais no tempo, talvez o movimento integralista tenha sido a menina dos olhos do Estadão. Pra não falar de outros movimentos gringos, como o nazi-fascismo, a Ku Klux Klan, o Triplo A, dentre tantos...



Para o presidente da instituição, acusação é mais uma estratégia da grande mídia para desarticular os movimentos sociais


A União Nacional dos Estudantes (UNE) divulgou nota no domingo (29) em que rebate a acusação de ter convênios mantidos com o governo federal sob suspeita. Em nota, a entidade sustenta que as acusações do jornal O Estado de São Paulo são uma tentativa de criminalizar os movimentos sociais.

"A afirmação 'UNE é suspeita', não veio de nenhum órgão de polícia ou de controle de contas públicas, é uma afirmação de autoria e responsabilidade de O Estado de São Paulo", protesta Augusto Chagas, presidente da UNE.

De acordo com Chagas, a instituição sequer chegou a contratar as empresas citadas pela matéria. "O fato é que a UNE nunca contratou nenhuma das duas empresas, apenas fez orçamentos, ao contrário do que a matéria, de modo ladino, faz crer", afirma.

O líder estudantil também questiona a intenção do jornal ao dar espaço à denúncia contra a UNE e pequena importância às denúncias comprovadas contra o governador do Distrito Federal. "Com muito menor destaque, denuncia os vídeos e gravações de um escândalo de compra de parlamentares, operadas pelo próprio governador do Distrito Federal", cita Chagas.

Para Chagas, a acusação do jornal é uma estratégia de desqualificação e criminalização dos movimentos sociais. "A grande imprensa oscila entre atacar os movimentos sociais ou ignorá-los – como fez recentemente com a marcha de mais de 50 mil trabalhadores reunidos em Brasília reivindicando a redução da jornada de trabalho. Este jornal, por exemplo, não achou o fato importante a ponto de noticiá-lo", critica.



Para Lula, eleição em Honduras pode incentivar golpes




ESTORIL (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou no domingo a eleição presidencial em Honduras, afirmando que o reconhecimento do pleito pode encorajar outros "aventureiros" a promoverem golpes de Estado na América Latina.

O candidato oposicionista Porfirio Lobo declarou-se vencedor na eleição presidencial hondurenha, realizada meses depois da deposição do presidente Manuel Zelaya, que está abrigado na embaixada brasileira em Tegucigalpa.

No momento em que falou com os jornalistas, Lula disse não saber ainda o resultado da eleição em Honduras, mas disse que o Brasil manterá sua posição "porque isso serve de alerta para outros aventureiros".

"Se os países que podem... fazer gestos não o fizerem, não sabemos onde mais poderá haver um golpe", disse o presidente a jornalistas no final do domingo, ao chegar para uma cúpula Íbibero-americanaero-Americana em Portugal.

"Então, minha opinião é que o Brasil não tem que reconhecer (a eleição). O Brasil manterá a posição porque não é possível a gente aceitar um golpe, seja ele militar, seja ele disfarçado de civil, como foi o golpe de Honduras."

Os Estados Unidos devem reconhecer a eleição em Honduras e o Departamento de Estado classificou o pleito de "uma maneira democrática de seguir adiante para o povo hondurenho" após o fracasso das negociações para a volta de Zelaya ao poder.

O ministro argentino de Relações Exteriores, Jorge Taiana, também se opôs à eleição hondurenha afirmando em declaração a jornalistas que "temos que enviar uma mensagem clara de que essas eleições não podem ter nenhuma validade".

Até o momento, somente Peru, Panamá e Costa Rica afirmaram que reconhecerão o vencedor na eleição de Honduras.

Honduras deve ser um dos principais temas em discussão durante a cúpula Ibero-Americana em Portugal na segunda e na terça-feiras.

(Reportagem de Axel Bugge e Cesar Iliano)




domingo, 29 de novembro de 2009

Tupamaros, presente!



Mujica es el presidente


Equipos, Fáctum y Cifra afirmaron que, según el boca de urna, la fórmula Mujica-Astori recibió más del 50% de los votos habilitados. Según Fáctum, Mujica ganó en Montevideo y Lacalle en el Interior.



Los Festejos del Frente Amplio


Los frenteamplistas coparon la rambla montevideana y otras partes de la ciudad, festejando por el triunfo de José Mujica y Danilo Astori.



sábado, 28 de novembro de 2009

Que Lua Nova que nada, o negócio é ver Deixa Ela Entrar



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Isso mesmo, nada de perder tempo com o besteirol MTVesco Lua Nova, filme feito por encomenda para agradar as classes médias brancas mundo afora. Deixa Ela Entrar é um drama existencial, os vampiros são pessoas normais, podem ser aqueles vizinhos esquisitões do fim da rua, ou aquele tipo solitário que não fala com ninguém. Não há glamour, nem mansões, gente elegante, adolescentes de rostinho bonito. Apenas pessoas comuns, sob o imenso peso da realidade, que no fim das contas é o que impressiona de fato.



Deixa Ela Entrar

OUT


Com a febre "Crepúsculo" em seu auge, produções sobre vampiros podem ser vistas com uma certa desconfiança entre pessoas com mais de 20 anos. É compreensível, mas saiba que, se esta for a sua postura, você perderá obras interessantes protagonizadas pelos sugadores de sangue e uma delas é esta pérola sueca, "Deixa Ela Entrar".

"Deixa Ela Entrar" tem elementos de terror. Possivelmente, quando for lançado em DVD, ficará na seção específica desse gênero nas locadoras. Mas o filme de Tomas Alfredson é muito mais do que isso. É, na verdade, na mistura de gêneros, que ele subverte todas as expectativas de um filme de horror, já que, além dos momentos apavorantes, a produção é um romance e um triste drama sobre o amadurecimento.

Uma das metades do romance é Oskar, um solitário garoto de 12 anos. No início do filme, presenciamos Oskar ensaiando facadas que, provavelmente, no futuro, serão destinadas a alguém. Mas logo descobrimos que se trata de um ensaio para um tipo de vingança contra alguns colegas de escola que não perdem a chance de maltratar o garoto. Vingança que, possivelmente, nunca iria acontecer, já que Oskar é frágil e passivo demais para responder à altura. Um menino isolado na escola e que não parece ter muita conexão com os pais. Ele conhece e logo se afeiçoa a uma menina também solitária, mas por outros motivos. Ela só sai à noite, anda descalça na neve e, como a própria diz, não é exatamente uma menina e tem mais ou menos 12 anos. Você já sabe do que se trata a nossa amiga, certo?

O interessante de "Deixa Ela Entrar" é que Alfredson usa o terror para mostrar o surgimento de um romance e o desenvolvimento de um drama. Entre cenas causadoras de aflição, somos testemunhas do nascimento e crescimento da cumplicidade entre os protagonistas, muito por, através de motivos diferentes, se parecerem. Ele é o "
loser" da escola, e ela o completa, dá coragem ao garoto para revidar as provocações. E Eli recebe de Oskar a amizade, o desejo, que é tão difícil para ela, por ser uma vampira.

Apesar de contar com vários personagens, Alfredson e o roteirista John Ajvide Lindqvist (também autor do livro que deu origem ao filme) acertadamente se importam apenas com Eli e Oskar. Há um senhor que faz uma certa parceria com Eli, mas nós nunca sabemos o que ele é na verdade. Nem mesmo qual é o papel do pai de Oskar na vida do garoto. Se para algumas pessoas isto pode parecer estranho, afinal aparecem personagens que, no fim das contas, não tem uma razão e não são desenvolvidos, isso evita que "Deixa Ela Entrar" seja um filme simplório, de respostas fáceis ou didático.

Se você está cansado de vampiros, portanto, recomendo que faça um esforço e assista a este belo filme (no sentido estético também). Porque em "Deixa Ela Entrar", ser vampiro, ou não, não é o que realmente importa. É apenas um pretexto para falar, de uma forma profunda, sobre o amadurecimento.


sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Mão (verde-amarela) de obra descartável




A colônia nipônica de São Paulo é das mais fechadas e preconceituosas. Claro que há exceções, eu mesmo tenho e já tive bons amigos japoneses, mas a grande maioria dos membros desta colônia tratam os demais brasileiros com desdém, vários sequer se identificam enquanto brasileiros, além de incorporarem os vícios da classe media paulistana, como o racismo e o preconceito regional. Quem já trabalhou para japoneses em São Paulo sabe do que estou falando, para eles todo não oriental é "vagabundo", "preguiçoso" e "incompetente", e qualquer tipo de ascensão profissional nestes ambientes ficam restritas aos membros da colônia. A reportagem abaixo deve ser lida com bastante atenção pelos nipo-brasileiros, no Japão estes tem a oportunidade de sentir na pele o preconceito que praticam contra negros, nordestinos e demais brasileiros. Novamente quero deixar claro que não estou generalizando.

“É dura a vida no Japão, mas os metalúrgicos brasileiros estão enfrentando para, então, um dia poder voltar para casa”. A afirmação é de Francisco Freitas. Ele é dekassegui – imigrante brasileiro – e vive a dez anos no Japão. Morando atualmente na cidade de Kossai-shi, Freitas é vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos no país oriental.

Os sindicatos no Japão costumam ser organizados por fábrica, mas além deles, existe o Sindicato dos Metalúrgicos do Japão, que tem caráter nacional, com sede central em Tóquio, capital japonesa.

Contando com 15 mil sindicalizados, dentre os quais mil são brasileiros, o sindicato não agrupa apenas metalúrgicos, apesar do nome. Trabalhadores de outras áreas, como a da indústria química e da alimentação também podem se sindicalizar.

Em entrevista à Radioagência NP, Freitas ressaltou que o mercado de trabalho japonês trata os imigrantes brasileiros de forma brutal.

Radioagência NP: Quem são os metalúrgicos brasileiros no Japão? O que têm acontecido com a categoria?

Francisco Freitas: Sobre os metalúrgicos brasileiros, em torno de 85% dos trabalhadores estão localizados na indústria automobilística, nas indústrias de autopeças e também na indústria de componentes eletrônicos. O que acontece com a crise? Milhares de trabalhadores brasileiros perderam seus empregos. Então, hoje temos em torno de 53 mil brasileiros que já voltaram para o Brasil. Muitos deles entraram no seguro-desemprego [no Japão], mas quando esse benefício chegou ao fim, não houve uma melhora na recuperação do emprego e esse pessoal, sem ter oportunidade para ir a outras áreas por não dominar a língua, somente [conseguem emprego] na área de serviço e acabam tendo que voltar para o Brasil.

RNP: Além disso, que outras dificuldades os dekasseguis têm que enfrentar?

FF: Não têm direitos sociais garantidos, não têm um contrato de trabalho justo, são discriminados e não têm a oportunidade de aprender a língua. Então, a crise pega primeiro os trabalhadores estrangeiros. Só de novembro de 2008 até hoje, tivemos mais de 120 mil brasileiros que perderam o emprego.

RNP: A sua mulher e um de seus filhos são metalúrgicos e estão desempregados agora. Poderia falar um pouco sobre isso?

FF: Primeiro é o seguinte, minha companheira e meu filho trabalhavam em uma empresa que fabrica e fornece peças para a Toyota, que é uma das maiores montadoras do Japão. Com a crise, eles tinham 642 brasileiros e resolveram mandar os 642 embora. E naturalmente isso afetou muito nossa vida, o orçamento familiar. Água, luz, gás, aluguel... Quer dizer, o custo de vida é muito caro [no Japão]. Mas, temos que ter uma compreensão de o que é o capital japonês.

RNP: E o que é?

FF: A forma brutal com que ele vê a mão de obra estrangeira. Somos considerados como cidadãos de segunda classe. Não tem oportunidade. Uma pesquisa recente da imprensa japonesa mostrou que 54% da população no país concorda com a permanência dos estrangeiros desde que sejam para executar os piores serviços, os chamados de “três K” [na sigla em japonês]: perigoso, sujo e pesado. Hoje, eu não aconselho os brasileiros saírem para irem ao Japão, porque não vão encontrar oportunidade. A sociedade japonesa não se preparou e não quer se preparar para ajudar os trabalhadores estrangeiros.

RNP: Então, quais são as principais reivindicações dos metalúrgicos brasileiros no Japão?

FF: Primeiro é a estabilidade no emprego, depois queremos a redução da jornada de trabalho, que passe de 40 para 35 horas [semanais]. Queremos ter lazer, salário digno. Porque hoje a faixa de salário do metalúrgico, aliás no geral, está em torno US$ 12 a US$ 13 por hora. Com o custo de vida monstruoso igual é no Japão, a pessoa tem que fazer muitas horas extras para guardar alguma coisa para quando completar o tempo que planejou poder voltar ao Brasil. Queremos escolas para nossos filhos. Há escolas brasileiras no país, mas o governo japonês não dá suporte. O problema é que ele não cria políticas públicas para assentar as crianças e jovens brasileiros na cultura japonesa.

RNP: Por que você afirma isso?

FF: Para se ter uma idéia, até dezembro do último ano, os filhos de metalúrgicos e de todos os brasileiros chegavam a 53,8 mil – isso é dado do Departamento de Imigração do Japão. Esses jovens e crianças, na sua maioria, estão “sem identidade”, nem na escola brasileira e nem na japonesa. Então, é uma degradação social.

RNP: Fale um pouco sobre a jornada de trabalho de vocês.

FF: São 40 horas semanais, até aí tudo bem. O problema é que essas oito horas [por dia] de trabalho são brutais. Foge a civilidade. Muita gente em cima lutando por resultado. Os trabalhos são repetitivos. Por exemplo, na Susuki, que é uma montadora na cidade de Kossai, onde eu moro, ainda têm em torno de 1,4 mil brasileiros, todos terceirizados. São jovens na faixa de 40 a 45 anos trabalhando em um esforço muito grande, pegando peso ou apertando parafuso. É uma jornada estressante com cinco minutos de descanso. A Suzuki produz um carro zero a cada 45 segundos. Isso mostra o quanto a exploração é brutal, violenta.

De São Paulo, da Radioagência NP, Desirèe Luíse.


quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Serra, completamente sem moral, apela até pra Lucianta





Vida dura hein governador, fim de festa total. Zé Chirico teve que apelar mais uma vez para Lucianta Gimenez, numa busca desesperada por popularidade. Serra está pagando mais jabá que o KLB para aparecer na televisão, daqui a pouco ele vai participar do programa culinário da Palmirinha a tarde, ou irá dar dicas eróticas no Pod Sex da MTV. Por mais que tente o Zé Nosferatu não vai subir nas pesquisas, seguirá ladeira abaixo, enquanto a Dilma sobe. Um conselho ao Zé Pedágio, nada de aparecer no programa do Zé do Caixão viu, será terror demais para a família brasileira.



Luciana Gimenez recebe o governador de São Paulo no "SuperPop"

No programa SuperPop de hoje, 26, Luciana Gimenez recebe o governador de São Paulo, José Serra para falar sobre questões ligadas à saúde e acessibilidade. Na plateia, cadeirantes participam da discussão, entre eles, a modelo Carolina Paiva. Antes de gravarem a entrevista, Luciana Gimenez e José Serra visitaram o Instituto Lucy Montoro, centro especializado na reabilitação de deficientes físicos.


Um cadeirante perguntou se a criação de um ministério estaria nos planos de Serra, caso se candidatasse e fosse eleito presidente da República. "S
e dependesse de mim, eu faria sim um ministério específico para esse assunto".


Serra comenta o alto índice de aceitação da lei antifumo e quando Gimenez pergunta sobre sua formação como médico, bem-humorado, o governador confessa: "
Não consigo ver sangue".



quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Sábados Resistentes



Memorial da Resistência de São Paulo – Largo General Osório, 66 – Luz

DEBATE: “OS MILITARES NA RESISTÊNCIA À DITADURA”

28 de novembro de 2009, no Auditório Vitae – 14 horas

Coordenador: Raphael Martinelli

Presidente do Fórum de Ex-Presos e Perseguidos Políticos

Apresentador: Ivan Seixas

Jornalista, ex-preso político – Diretor do Núcleo de Preservação da Memória Política e do Fórum Permanente de Ex-Presos e Perseguidos Políticos de São Paulo

Debatedores:

Darcy Rodrigues

Ex- sargento do Exército e companheiro do Capitão Carlos Lamarca no quartel de Quitaúna

José Araújo da Nóbrega

Ex- sargento do exercito e companheiro de Carlos Lamarca no quartel de Quitaúna

Pedro Lobo de Oliveira

Ex – sargento da Guarda Civil

Os três debatedores foram militantes da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) e banidos do território no ano de 1971

Lançamento do livro:

“Pedro e os lobos, os anos de chumbo na trajetória de um guerrilheiro” de autoria de João Roberto Laque

HOMENAGEM A EDUARDO LEITE

05 de dezembro de 2009, no Café – 14 horas

Ato Político-Cultural em Homenagem a Eduardo Leite (Comandante Bacuri) por ocasião do 39º aniversário de seu assassinato.

Leitura de poesias, música e lançamento de livro “Bacuri”

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Zelaya diz que EUA criam "grave precedente" para democracia



Por Tomás Sarmiento


TEGUCIGALPA (Reuters) - O presidente hondurenho deposto, Manuel Zelaya, disse que os Estados Unidos estão criando um "grave precedente" para a democracia na América ao apoiarem as eleições de domingo em Honduras e não sua luta para ser restituído ao poder.

Depois do golpe de Estado de 28 de junho na nação da América Central, os Estados Unidos apoiaram energicamente Zelaya e exigiram sua restituição. Mas nos últimos meses, o país suavizou sua posição e disse que apoiará as eleições, mesmo se o mandatário não voltar ao poder antes.

"A posição dos Estados Unidos (...) dividiu a América e está criando um grave precedente para o sistema democrático interamericano", disse Zelaya à Reuters em uma entrevista por telefone desde a embaixada brasileira em Tegucigalpa, onde está abrigado desde 21 de setembro.

"Essa é a mensagem que estou recebendo. Estão mudando o sistema, já não querem democracias como resposta aos problemas políticos das nações, é a volta do militarismo", acrescentou o presidente deposto.

Zelaya, que foi expulso do país por militares sob acusação de tentar violar a Constituição para se reeleger, disse que as eleições gerais de 29 de novembro são ilegais.

Outros países da região, como Panamá e Colômbia, enviaram de volta a Honduras seus embaixadores, levantando parcialmente o isolamento internacional ao governo de facto liderado por Roberto Micheletti.

O governo de facto convocou 5.000 reservistas das Forças Armadas para garantir a realização das eleições e proibiu o porte de armas, argumentando a existência de grupos que tentariam desestabilizar o pleito.



Chega a 847 militares americanos mortos no Afeganistão


Os yankees estão tomando um pau no Afeganistão, pena que seus algozes sejam os fanáticos talibãs, que ganharam força e prestígio após a invasão das tropas de Bush. Os estadunidenses vão sair corridos do Afeganistão e os talibãs vão acabar se expandindo para o Paquistão, esta é a herança deixada pelos falcões de Donald Rumsfeld e companhia. A questão é: o que a Índia vai achar de um Paquistão talibã? E aí Bush, quem vai arrumar essa bagunça? Obama vem se demonstrando um néscio, além de um pusilânime, num bom português, um bundão mesmo. Os roteiristas de Hollywood já devem estar queimando as pestanas para suavizar esse novo Vietnã, e mostrar para as próximas gerações de débeis mentais dos EUA que os marines na verdade não perderam essa guerra, ou se perderam, perderam para eles mesmos.



Kabul, (Prensa Latina) A morte de quatro soldados estadunidenses da OTAN em atentados e um combate elevou nesta segunda para 847 os falecidos dessa nacionalidade desde que invadiram o Afeganistão em outubro do 2001.
Também, com estas quatro baixas ascendem a 297 o número de militares do Pentágono mortos em 2009, no ano mais mortífero dos oito de ocupação desta nação islâmica centro-asiática.
Ao todo, as vítimas fatais dos expedicionários dos Estados Unidos e da OTAN somaram 481 a partir de janeiro do atual ano, de acordo com o portal Internet especializado www.icasualties.org. Essa fonte registrou 295 soldados estrangeiros em 2008.
Segundo porta-vozes da Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF), comandada pela OTAN, três soldados estadunidenses morreram no domingo pela explosão de um artefato dinamiteiro no território do sul.
O outro perdeu a vida na segunda-feira durante um ataque da insurgência afegã.
Esse comunicado militar omite os nomes dos mortos e os lugares onde se desenvolveram essas ações.
Este país é palco de um aumento das ações combativas da insurreição afegã, pese à presença de 110 mil soldados estrangeiros ocupantes, dos quais cerca de 68 mil são estadunidenses.
Outras fontes noticiaram que ao menos cinco membros das forças de controle de fronteiras perderam a vida após uma bomba ter explodido na passagem de seu veículo na conflituosa província de Kandahar, no sul.
O Ministério afegão do Interior detalhou a meios informativos que ditos agentes viajavam a bordo de uma furgoneta quando foram atacados no distrito de Spin Boldak.


segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Mortos em ''autos de resistência'' passam de dez mil em 11 anos no Rio





Alegando confrontos, polícia executou, de janeiro de 1998 até setembro deste ano, uma média de 2,4 pessoas por dia no estado

Desirèe Luíse

Radioagência NP


Alegando autos de resistência, a Polícia do estado do Rio de Janeiro matou mais de dez mil pessoas em quase 11 anos – de janeiro de 1998 até setembro deste ano – média de 2,4 mortos por dia. A estatística foi divulgada pela Secretaria de Segurança. A Polícia usa o registro auto de resistência para caracterizar situações em que houve resistência do opositor resultando em sua morte.

O vice-diretor do Laboratório de Análise da Violência da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), o sociólogo Ignacio Cano, classificou o número de mortos como a radiografia da barbárie.

“É uma Polícia que age dessa forma é a que vive em condições semelhantes a de uma guerra. A redução desses números a um patamar civilizado deveria ser uma das prioridades da política de segurança.”

No entanto, os números mostram que está longe a redução das vítimas mortas em auto de resistência. Segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP), a média de mortos em alegados confrontos saltou de um por dia no último ano do ex-governador do Rio, Marcello Alencar (PSDB), para 3,3 por dia na atual gestão de Sérgio Cabral (PMDB).

Criado durante a ditadura militar, o auto de resistência encobre os casos de execução sumária, de acordo com o sociólogo Ignacio. Segundo ele, os indícios na maioria dos registros comprovam: as vítimas são assassinadas com disparos pelas costas, na cabeça e à queima roupa.

“Então, é claro que junto com os confrontos legítimos há também casos de execução sumária e todos são varridos para baixo do tapete sob o nome de auto de resistência.”




5º INTERNACIONAL


Essa é para aqueles que disseram que o socialismo está morto, ultrapassado, é coisa do século XX, etc... Enquanto houver opressão e desigualdade social o socialismo estará na ordem do dia.
Socialismo ou Barbárie!

V Internacional Socialista se convertirá en instrumento de unificación y lucha de los pueblos

Foto: Yolimar Rodríguez, ABN.

'Pido a este I Congreso Extraordinario del Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV) que incluya en su agenda de debate, la propuesta de convocar a los partidos políticos y corrientes socialista a crear la Quinta Internacional Socialista como una nueva organización que se adecúe al tiempo y a los desafíos que vivimos, y se convierta en un instrumento de unificación y articulación de la lucha de los pueblos para salvar a este planeta', señaló el presidente del PSUV, Comandante Hugo Chávez Frías.

En el acto de instalación del I Congreso Extraordinario de la tolda política, en la Sala Ríos Reyna del Teatro Teresa Carreño, el Jefe de Estado, hizo, además, alusión a la declaración final, denominada Compromiso de Caracas, firmada por los partidos de izquierdas que se reunieron en la ciudad capital.

En esta declaración final, los partidos acordaron aprobar la propuesta realizada por el Comandante Chávez, en relación con la creación de la V Internacional Socialista.

Al respecto, el presidente del PSUV dijo: “Me da mucho gusto que el encuentro internacional de partidos de izquierdas haya aprobado esta decisión especial que no estaba en la agenda del encuentro pero que se ha incorporado como un acuerdo con una importancia que se pierde en el horizonte”.

En este sentido, el acuerdo establece la aprobación de los partidos de izquierdas de recibir dicha propuesta para convocar a la V Internacional Socialista como una instancia de los partidos y corrientes socialistas y movimientos sociales del mundo, en la que se armonice una estrategia común en la lucha contra el imperialismo, la superación del capitalismo por el socialismo, y la integración económica solidaria.

Además, el acuerdo dispone, a los efectos de concretar esta propuesta al corto plazo, crear un grupo de trabajo conformado por aquellos partidos y corrientes socialistas que suscriben esta incitativa para preparar una agenda en la que se definan los objetivos contenidos y mecanismos de esta instancia mundial revolucionaria.

Para ello se convocó a un primer encuentro previsto para el mes de abril del año 2010 en la ciudad de Caracas.

Aquellos partidos y corrientes que aún no se han expresado sobre la propuesta, someterán la iniciativa a la consideración de sus órganos legítimos.

El presidente Chávez recordó que la convocatoria a esta V Internacional Socialista tiene el espíritu de aquellas que la precedieron del pensamiento de Carlos Marx, Federico Engels, y Lenin, conjugadas con el pensamiento de latinoamericanos como: Simón Bolívar; de los antiimperialistas Francisco Morazán y César Augusto Sandino.

Destacó que cada una de estas tuvieron su contexto y fueron cuatro experimentos que nacieron desde Europa para lograr la unidad de los partidos y corrientes sociales.

“Pero se quedaron en el camino por distintas razones. Algunas tomaron fuerzas y otras se apagaron con el tiempo, pero ninguna sirvió ni pudo avanzar hacia los grandes fines de los grandes convocantes. Además todas fueron convocadas desde Europa, donde nació con fuerza esa tesis del socialismo científico al calor de grandes luchas populares,obreras, y el dominio de la burguesía”, recalcó.

Por otra parte, el Comandante Chávez, presidente del PSUV, apuntó que otro de los temas que deben ser abordados en el I Congreso Extraordinario de la organización política tiene relación con la crisis mundial ecológica.

Ello, considerando que el sistema capitalista ha logrado imponer ese modo de producción y desarrollismo destructivo que está acabando con el planeta y que pone en riesgo la supervivencia de la especia humana en la tierra.

“Allí están los informes científicos que muchos no quieren ver. La hegemonía mundial de los medios de comunicación manejados por el imperio estadounidense ha logrado esconder buena parte de estas informaciones que indican que la temperatura del planeta sigue subiendo, los grandes glaciares continúan desintegrándose, los casquetes polares se parten producto del recalentamiento de la tierra, el nivel de las aguas de los mares sigue subiendo”, enfatizó.

En este orden de ideas, Chávez subrayó que los grandes países capitalistas como Estados Unidos son los grandes culpables del desequilibrio ambiental, y pese a ello no quieren asumir responsabilidades.

Precisó que los debates que se generen en el Congreso del PSUV no deben encerrarse en si mismo. Por el contrario, deben trascender al pueblo, a las organizaciones sociales, y demás formas de participación popular del país.