

Pro Estadão movimento social bom é o Cansei, ou, voltando um pouquinho no tempo, as Marchas Com Deus Pela Família e Pela Liberdade. Podemos recuar um pouquinho mais no tempo, talvez o movimento integralista tenha sido a menina dos olhos do Estadão. Pra não falar de outros movimentos gringos, como o nazi-fascismo, a Ku Klux Klan, o Triplo A, dentre tantos...
Para o presidente da instituição, acusação é mais uma estratégia da grande mídia para desarticular os movimentos sociais
A União Nacional dos Estudantes (UNE) divulgou nota no domingo (29) em que rebate a acusação de ter convênios mantidos com o governo federal sob suspeita. Em nota, a entidade sustenta que as acusações do jornal O Estado de São Paulo são uma tentativa de criminalizar os movimentos sociais.
"A afirmação 'UNE é suspeita', não veio de nenhum órgão de polícia ou de controle de contas públicas, é uma afirmação de autoria e responsabilidade de O Estado de São Paulo", protesta Augusto Chagas, presidente da UNE.
De acordo com Chagas, a instituição sequer chegou a contratar as empresas citadas pela matéria. "O fato é que a UNE nunca contratou nenhuma das duas empresas, apenas fez orçamentos, ao contrário do que a matéria, de modo ladino, faz crer", afirma.
O líder estudantil também questiona a intenção do jornal ao dar espaço à denúncia contra a UNE e pequena importância às denúncias comprovadas contra o governador do Distrito Federal. "Com muito menor destaque, denuncia os vídeos e gravações de um escândalo de compra de parlamentares, operadas pelo próprio governador do Distrito Federal", cita Chagas.
Para Chagas, a acusação do jornal é uma estratégia de desqualificação e criminalização dos movimentos sociais. "A grande imprensa oscila entre atacar os movimentos sociais ou ignorá-los – como fez recentemente com a marcha de mais de 50 mil trabalhadores reunidos em Brasília reivindicando a redução da jornada de trabalho. Este jornal, por exemplo, não achou o fato importante a ponto de noticiá-lo", critica.
ESTORIL (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou no domingo a eleição presidencial em Honduras, afirmando que o reconhecimento do pleito pode encorajar outros "aventureiros" a promoverem golpes de Estado na América Latina.
O candidato oposicionista Porfirio Lobo declarou-se vencedor na eleição presidencial hondurenha, realizada meses depois da deposição do presidente Manuel Zelaya, que está abrigado na embaixada brasileira em Tegucigalpa.
No momento em que falou com os jornalistas, Lula disse não saber ainda o resultado da eleição em Honduras, mas disse que o Brasil manterá sua posição "porque isso serve de alerta para outros aventureiros".
"Se os países que podem... fazer gestos não o fizerem, não sabemos onde mais poderá haver um golpe", disse o presidente a jornalistas no final do domingo, ao chegar para uma cúpula Íbibero-americanaero-Americana em Portugal.
"Então, minha opinião é que o Brasil não tem que reconhecer (a eleição). O Brasil manterá a posição porque não é possível a gente aceitar um golpe, seja ele militar, seja ele disfarçado de civil, como foi o golpe de Honduras."
Os Estados Unidos devem reconhecer a eleição em Honduras e o Departamento de Estado classificou o pleito de "uma maneira democrática de seguir adiante para o povo hondurenho" após o fracasso das negociações para a volta de Zelaya ao poder.
O ministro argentino de Relações Exteriores, Jorge Taiana, também se opôs à eleição hondurenha afirmando em declaração a jornalistas que "temos que enviar uma mensagem clara de que essas eleições não podem ter nenhuma validade".
Até o momento, somente Peru, Panamá e Costa Rica afirmaram que reconhecerão o vencedor na eleição de Honduras.
Honduras deve ser um dos principais temas em discussão durante a cúpula Ibero-Americana em Portugal na segunda e na terça-feiras.
(Reportagem de Axel Bugge e Cesar Iliano)
Luciana Gimenez recebe o governador de São Paulo no "SuperPop"
No programa SuperPop de hoje, 26, Luciana Gimenez recebe o governador de São Paulo, José Serra para falar sobre questões ligadas à saúde e acessibilidade. Na plateia, cadeirantes participam da discussão, entre eles, a modelo Carolina Paiva. Antes de gravarem a entrevista, Luciana Gimenez e José Serra visitaram o Instituto Lucy Montoro, centro especializado na reabilitação de deficientes físicos.
Um cadeirante perguntou se a criação de um ministério estaria nos planos de Serra, caso se candidatasse e fosse eleito presidente da República. "Se dependesse de mim, eu faria sim um ministério específico para esse assunto".
Serra comenta o alto índice de aceitação da lei antifumo e quando Gimenez pergunta sobre sua formação como médico, bem-humorado, o governador confessa: "Não consigo ver sangue".
Memorial da Resistência de São Paulo – Largo General Osório, 66 – Luz
DEBATE: “OS MILITARES NA RESISTÊNCIA À DITADURA”
28 de novembro de 2009, no Auditório Vitae – 14 horas
Coordenador: Raphael Martinelli
Presidente do Fórum de Ex-Presos e Perseguidos Políticos
Apresentador: Ivan Seixas
Jornalista, ex-preso político – Diretor do Núcleo de Preservação da Memória Política e do Fórum Permanente de Ex-Presos e Perseguidos Políticos de São Paulo
Debatedores:
Darcy Rodrigues
Ex- sargento do Exército e companheiro do Capitão Carlos Lamarca no quartel de Quitaúna
José Araújo da Nóbrega
Ex- sargento do exercito e companheiro de Carlos Lamarca no quartel de Quitaúna
Pedro Lobo de Oliveira
Ex – sargento da Guarda Civil
Os três debatedores foram militantes da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) e banidos do território no ano de 1971
Lançamento do livro:
“Pedro e os lobos, os anos de chumbo na trajetória de um guerrilheiro” de autoria de João Roberto Laque
HOMENAGEM A EDUARDO LEITE
05 de dezembro de 2009, no Café – 14 horas
Ato Político-Cultural em Homenagem a Eduardo Leite (Comandante Bacuri) por ocasião do 39º aniversário de seu assassinato.
Leitura de poesias, música e lançamento de livro “Bacuri”
Por Tomás Sarmiento
TEGUCIGALPA (Reuters) - O presidente hondurenho deposto, Manuel Zelaya, disse que os Estados Unidos estão criando um "grave precedente" para a democracia na América ao apoiarem as eleições de domingo em Honduras e não sua luta para ser restituído ao poder.
Depois do golpe de Estado de 28 de junho na nação da América Central, os Estados Unidos apoiaram energicamente Zelaya e exigiram sua restituição. Mas nos últimos meses, o país suavizou sua posição e disse que apoiará as eleições, mesmo se o mandatário não voltar ao poder antes.
"A posição dos Estados Unidos (...) dividiu a América e está criando um grave precedente para o sistema democrático interamericano", disse Zelaya à Reuters em uma entrevista por telefone desde a embaixada brasileira em Tegucigalpa, onde está abrigado desde 21 de setembro.
"Essa é a mensagem que estou recebendo. Estão mudando o sistema, já não querem democracias como resposta aos problemas políticos das nações, é a volta do militarismo", acrescentou o presidente deposto.
Zelaya, que foi expulso do país por militares sob acusação de tentar violar a Constituição para se reeleger, disse que as eleições gerais de 29 de novembro são ilegais.
Outros países da região, como Panamá e Colômbia, enviaram de volta a Honduras seus embaixadores, levantando parcialmente o isolamento internacional ao governo de facto liderado por Roberto Micheletti.
O governo de facto convocou 5.000 reservistas das Forças Armadas para garantir a realização das eleições e proibiu o porte de armas, argumentando a existência de grupos que tentariam desestabilizar o pleito.
Desirèe Luíse
Alegando autos de resistência, a Polícia do estado do Rio de Janeiro matou mais de dez mil pessoas em quase 11 anos – de janeiro de 1998 até setembro deste ano – média de 2,4 mortos por dia. A estatística foi divulgada pela Secretaria de Segurança. A Polícia usa o registro auto de resistência para caracterizar situações em que houve resistência do opositor resultando em sua morte.
O vice-diretor do Laboratório de Análise da Violência da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), o sociólogo Ignacio Cano, classificou o número de mortos como a radiografia da barbárie.
“É uma Polícia que age dessa forma é a que vive em condições semelhantes a de uma guerra. A redução desses números a um patamar civilizado deveria ser uma das prioridades da política de segurança.”
No entanto, os números mostram que está longe a redução das vítimas mortas em auto de resistência. Segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP), a média de mortos em alegados confrontos saltou de um por dia no último ano do ex-governador do Rio, Marcello Alencar (PSDB), para 3,3 por dia na atual gestão de Sérgio Cabral (PMDB).
Criado durante a ditadura militar, o auto de resistência encobre os casos de execução sumária, de acordo com o sociólogo Ignacio. Segundo ele, os indícios na maioria dos registros comprovam: as vítimas são assassinadas com disparos pelas costas, na cabeça e à queima roupa.
“Então, é claro que junto com os confrontos legítimos há também casos de execução sumária e todos são varridos para baixo do tapete sob o nome de auto de resistência.”
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V Internacional Socialista se convertirá en instrumento de unificación y lucha de los pueblos | |||||
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