domingo, 19 de fevereiro de 2012

A repressão tukkkana não descansa jamais, em pleno domingo de carnaval, o CRUSP é invadido pela tropa da choque e doze estudantes são espancados e presos, dentre estes, uma jovem grávida, não poupada pelos gorilas do PSDB

Domingo de carnaval na USP


Por volta das cinco horas da manhã deste domingo de carnaval a tropa de choque da PM paulista invadiu mais uma vez o CRUSP (Conjunto Residencial dos Estudantes da USP). Assim como no Pinheirinho, a repressão tukkkana agiu de modo a atingir suas presas desprevenidas. De forma traiçoeira, aproveitou o feriadão de carnaval, época em que o CRUSP costuma estar vazio, para perpetrar sua ação. 

Doze estudantes foram espancados e presos. Dentre estes havia uma jovem grávida, que foi carregada sem o menor cuidado e atirada dentro de um ônibus desacordada. O Bloco G, onde se encontrava o espaço da moradia retomada, que por direito pertence aos estudantes, foi cercado pela tropa de choque. O moradores desse bloco foram cerceados em seu direito de ir e vir, impedidos de entrar ou sair de sua moradia. 

Bombas de gás lacrimogêneo, mais uma vez, foram atiradas no corredor do CRUSP, assim como ocorrera na invasão da reitoria, no final de 2011. 

O espaço onde se encontravam os estudantes presos está sendo lacrado, suas janelas cobertas com madeira, e a porta de entrada cimentada. Um espaço que abrigava dezenas de estudantes agora está fechado e vazio. 

Essa é a política de moradia do reitor João Grandino Rodas e seu jagunço, o ex-tenente do exército  Waldyr Antonio Jorge, diretor do COSEAS  (Coordenadoria de Assistência Social). Parece um contra-senso, mas a assistência social na USP também se tornou caso de polícia. 

Desde novembro do ano passado a repressão tukkkana vem investindo contra o Movimento Estudantil da USP, de lá para cá, quase cem estudantes foram presos, espancados, e alguns torturados. A Cidade Universitária se encontra em Estado de Sítio, e ao que tudo indica, essa situação tende a continuar. 

O Estado de São Paulo vem servindo de laboratório para as práticas autoritárias do PSDB, principal representante da extrema-direita na política brasileira. O projeto da elite golpista e fascista de São Paulo é alastrar para todo o país o Estado de Sítio vigente na USP. 

Essa gente é um perigo para a democracia e para o futuro deste país, para o futuro de nossos filhos. 

Quero manifestar meu apoio e solidariedade aos colegas estudantes que foram agredidos e presos nessa manhã de carnaval triste, e estão confinados no 14º DP de Pinheiros. 


Para mais informações, consultar o blog USP em Greve.

Todo apoio aos companheiros presos!

A luta continua e vai se intensificar!   


  

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