É evidente que a PM paulista
não vai fazer nada, é mais que necessária uma intervenção federal já, caso
contrário, o número de mortos tente a aumentar...
Amigos e familiares no enterro de Laércio Grimas, o DJ Lah, morto na 1ª chacina do ano em SP |
Casos dobraram em relação a 2011; 6 policiais militares foram os únicos preso. Impunidade gera clima de temor, diz sociólogo; Secretaria da Segurança Pública diz que casos estão sendo apurado.
Luciene Neves, 24, integrante de um grupo de jovens católicos que atende
vítimas da violência, assistia a um show de música sertaneja quando um
homem pulou de uma moto e começou a atirar.
Além de Luciene, também foram mortos o tapeceiro Alexandre Figueiredo, 39, e o eletricista de automóveis Marcos Quaresma, 31.
A chacina no Jardim São Luís (zona sul) aconteceu na noite de 21 de
novembro. "Até agora o crime não foi esclarecido. Ninguém foi preso, nem
será", desabafa o irmão de Luciene, o gerente de logística Lázaro
Fonseca, 20.
Cinco dias após Luciene ser assassinada, Willian de Carvalho, 26, morreu
em outra chacina também na zona sul. "Vai ficar do jeito que está, sem
solução. É uma vergonha", diz a dona de casa Conceição Costa, mãe de
Willian.
Das 24 chacinas registradas no ano passado na capital e na Grande São
Paulo, a Polícia Civil afirma que apenas uma foi esclarecida. No total,
80 pessoas morreram.
Na região metropolitana, o ano passado foi o mais sangrento em chacinas
desde 2007, quando 89 morreram nos casos chamados pela polícia de
"homicídios múltiplos".
Em relação a 2011, por exemplo, o número de casos e mortos dobrou: 12
chacinas e 41 vítimas. Os dados são da Polícia Civil. No levantamento,
não constam os casos registrados no interior.
A única ocorrência de 2012 esclarecida, conforme a Secretaria da
Segurança Pública, foi a do assassinato de três jovens (um baleado, dois
carbonizados), em Poá (Grande São Paulo), em 26 de dezembro.
Seis policiais militares foram presos pela Corregedoria da corporação na
última sexta-feira acusados de participação nesse crime -os PMs alegam
inocência.
De outubro a dezembro, a região metropolitana viveu uma onda de
violência. No período, a média de mortes saltou de seis ao dia para dez.
Em novembro foram registradas 10 das 24 chacinas de 2012. Neste ano, a capital já registrou um caso
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