No (****)
(No), de Pablo Larraín, Chile / França / EUA, 2012, 118 min
No país dos marqueteiros, vale a pena assistir a mais um excelente filme produzido na America Latina. Só para não perder o costume, ai que inveja do cinema de nuestros hermanos del Cone Sul...
Os jornais estadunidenses apontam No como franco-favorito para o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, mas a obra de Pablo Larraín permanecerá em pé com ou sem o prêmio. Com um ritmo perfeito, tema palpitante, momentos de suspense e cheio de soluções criativas, No é um tremendo filme. Em 1988, o ditador chileno Augusto Pinochet convocou um plebiscito em razão de pressões internacionais. O general, no poder desde 1973, queria saber se o povo estava de acordo em deixá-lo governar o país por mais oito anos. Começaram, então, as campanhas na televisão. Pinochet (Si) e o grupo dos partidos de oposição (No) tinham quinze minutos cada um para convencer os eleitores. A fim de liderar a propaganda do “No”, foi contratado um publicitário de ideias avançadas (Gael García Bernal). O diretor Pablo Larraín usa registros reais e conseguiu dar à fita o mesmo efeito das imagens televisivas da década de 80. A estética do filme é muito próxima das filmagens feitas por câmeras domésticas, muitas vezes com imagens saturadas e enquadramento indefinido. Com a câmera na mão em busca de um estilo documental, o cineasta retrata com precisão um período crítico da história chilena. Simplesmente imperdível.
Oi amigo Cappacete.
ResponderExcluirSeu Blogão, beleza de blog, já está lá na minha lista de Amigos.
Um abração, companheiro.
Ah! E esse filme aí, graças a você, já está na minha lista para ser assistido.
ResponderExcluirAdoro cinema.
Meu ator favorito:
Arnold Shuazeneger!
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Brincadeirinha...
Grande Wilsoleaks, mi casa su casa, seja sempre bem vindo!
ResponderExcluirAbs!