segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Tá arregado, tá tudo arregado!!!

Quer rir, tem que fazer rir...

O termo que os bandidos usam para definir suborno a policiais é "arrego", uma grana para os agentes do Estado fazerem vista grossa e não atrapalharem os "negócios". Quando está tudo "arregado", o tráfico é liberado a luz do dia, pode-se assaltar a vontade, extorquir, etc. Mais ou menos o que se via nos morros do Rio de Janeiro dominados por facções criminosas. 

Pois bem, no que respeita a política, quem faz o papel de polícia, no Brasil, é a imprensa, a mídia corporativa, que nesse país é também conhecida como PIG. 

É fácil perceber onde quero chegar, uma facção de bandidos de colarinho branco domina a política brasileira há mais de vinte anos, formam uma espécie de Estado dentro do Estado brasileiro, drenam boa parte do patrimônio público, usam e abusam de sua influência, empregam parentes, ficam milionários em semanas, tudo na boa.

A polícia política à brasileira faz vista grossa para os crimes dessa facção, pois como se diz lá no morro, "tá arregado, tá tudo arregado!". Quer saber como se negocia o arrego em São Paulo, um dos territórios dominados por certa organização criminosa que atua no setor público, clique aqui

Desse jeito, os caras são intocáveis, são como a máfia, a justiça não tem poder sobre esse bando. Dilapidaram boa parte do patrimônio público do brasileiros, num trambique que ultrapassou a cifra dos 70 bilhões, repito, bilhões. E mesmo que algum X9 bote a boca no trombone, eles seguem na boa. 

E digo mais, os caras ficarão mocozados por algum tempo, até a poeira baixar, depois retornarão a sua atividade, em plena luz do dia, afinal de contas, tá tudo arregado mesmo... 

O que poderia mudar essa situação é a mobilização da Sociedade Civil, via redes sociais, partidos políticos minimamente sérios, movimentos sociais. 

O problema é a parceria de laços carnais e afetivos entre o consórcio PSDB-DEMO-Judiciário-PIG. 

Só o povo na rua pode fazer frente a esses caras. Confesso, não tenho grandes esperanças com relação as gravíssimas denúncias presentes no livro "A Privataria Tucana". 

O silêncio do PIG não mobiliza o grosso da opinião pública, especialmente os tais "formadores de opinião", que semanalmente acompanham chocados as denúncias de corrupção veiculadas pela Veja. 

O que resta é continuar a mobilização e ver no que vai dar, se os caras não rodarem, que ao menos percam votos nas próximas eleições.

PS: Chama o Ladrão!





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