Uma alternativa aos tucanos
O ministro da Educação, Fernando Haddad, admitiu em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, na última sexta-feira (8), que seu nome, com sua autorização, "está efetivamente sendo discutido" no PT como um dos possíveis candidatos do partido à Prefeitura de São Paulo, nas eleições municipais do ano que vem.
- Eu tenho apreço por esse movimento. [Isso] é em função de uma realização pessoal, por ter feito um trabalho no MEC que ganhou alguma visibilidade. Não deixa de ser para mim e para a minha equipe um sinal de que o Brasil tem avançado na área social, tem de avançar mais, mas não deixa de ser um reconhecimento.
Sempre tratando o assunto com ressalvas e cuidado político para não desmerecer outros possíveis pré-candidatos do partido, Haddad diz que seu nome está longe de ser consenso.
Existe o debate dentro do PT sobre essa questão, mas, na verdade, é a posição de uma parcela que é minoritária dentro do partido. Então, se eu considerar isso agora estarei cometendo dois erros: primeiro, com o ministério. Segundo, de natureza política, de não reconhecer que quem cogita essa possibilidade com algum entusiasmo é uma parcela minoritária do partido.
Em um partido dominado em São Paulo pela senadora e ex-prefeita Marta Suplicy, o ministro Haddad reconhece até que há uma enorme resistência a seu nome.
Haddad fez questão de citar os nomes de Marta e do seu colega de ministério Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) como petistas que podem reivindicar, segundo ele, até com mais direito, a posição de candidatos à Prefeitura de São Paulo em 2012.
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