A direita brasileira se supera, está se especializando em criar desculpas esfarrapadas para justificar seus atos fascistas. O tucano Eduardo Paes, que já chamou o presidente Lula de chefe de quadrilha, e depois se aproximou do mesmo por interesse, vai continuar o projeto do reacionário Cesar Maia de cercar as favelas cariocas. A desculpa, ridícula, é o isolamento acústico, uma forma de proteger os moradores que moram próximos das linhas vermelha e amarela do barulho dos carros (!) Qual será o passo seguinte? O controle da movimentação das pessoas, como ocorre na Palestina, ou a exigência de cartões de identificação a mostra, como havia na África do Sul. Quando se trata da população pobre, os projetos cariocas, ao longo da História, tem se caracterizado sempre pela exclusão, expulsão e ocultamento dos pobres, vide a reformas do prefeito Pereira Passos, no início do século XX, que expulsou a população negra, que habitava a cidade do Rio de Janeiro, para os morros. Carlos Lacerda, nos anos sessenta, tentou fazer algo parecido. Agora é Eduardo Paes que retoma a tradição.
Esse é o Brasil!
Segundo o prefeito do Rio de Janeiro, EDUARDO PAES, começam ainda este ano as obras de instalação de barreiras acústicas entre favelas e as linhas Amarela e Vermelha, DUAS das principais vias expressas da cidade./ PAES afirmou o projeto, alegando que o objetivo é proteger as comunidades do barulho e não para aumentar a segurança dos motoristas./ Em relação às críticas ao cercamento das favelas, o prefeito negou que o projeto seja forma de exclusão./ No Rio de Janeiro já existe muro acústico para separar a Linha Amarela.///
Então você não é preconceituoso, ótimo.
ResponderExcluirVocê não disse por que me perguntou isso, eu pareço preconceituoso, em que sentido?
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