quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Kassab é o maior responsável pelas enchentes em São Paulo




O acúmulo de lixo e entulho, como é de conhecimento público, entope os boeiros e ajuda a inundar as ruas, em caso de chuva. Kassab sabe disso, mas está pouco se lixando para esta cidade, é um completo desqualificado. O negócio é mandar a fatura pro Serra mesmo, o manipulador por trás do fantoche de bochechas rosadas, o porquinho do mal, Gilberto Kassab.



Após mais de 1,5 mil demissões, trabalhadores da limpeza de SP acionam MPT


A Prefeitura cortou 20% no orçamento destinado aos serviços de limpeza de São Paulo.
As empresas que cuidam do serviço de varrição de rua e coleta de entulho da cidade de São Paulo demitiram, no último mês, entre 1,5 mil e dois mil funcionários. O motivo é o corte feito pela Prefeitura de 20% no orçamento destinado aos serviços de limpeza da cidade. A maioria dos demitidos cumprem aviso prévio até o próximo dia 25. Em razão das demissões, o sindicato dos trabalhadores do setor (Siemaco) acionou o Ministério Público do Trabalho.

Nesta quarta-feira (09), ocorrerá uma reunião entre o Departamento de Limpeza Urbana (DLU) da Prefeitura, as empresas, o sindicato dos trabalhadores e o Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana (Selur). O MPT mediará o encontro. Segundo o presidente do Siemaco, José Moacir Pereira, o encontro pretende, além de tentar uma negociação, esclarecer o motivo das demissões.

“Porque já li nos jornais que o prefeito [Gilberto Kassab] declarou que tem gente demais trabalhando na limpeza urbana. Precisamos saber o que é esse ‘gente demais’, porque a cidade permanece suja. Então, ou as empresas são incompetentes ou o número de trabalhadores é pequeno.”

O presidente do Selur, Ariovaldo Caodaglio, alertou que com a diminuição dos funcionários, a situação da limpeza na cidade de São Paulo vai piorar.

“Ruas podem ter, por exemplo, a frequencia da varrição reduzia, passando de cinco para três vezes por semana. De alguma maneira, alguns serviços serão prejudicados, em maior ou menor quantidade. Talvez mais em regiões afastadas dos centros.”

Só no bairro de Santo Amaro, na zona sul paulista, segundo o sindicato dos trabalhadores, o número de equipes que recolhe o entulho já caiu de 14 para três.


De São Paulo, da
Radioagência NP, Desirèe Luíse.




2 comentários:

  1. Culpa da chuva

    Custo a entender como o paulistano suporta diariamente esse indescritível colapso dos transportes urbanos e continua elegendo a mesma casta política para administrar o Estado. Ninguém jamais será responsabilizado pelo cenário apocalíptico das enchentes e dos congestionamentos monstruosos? O eleitor entregou-se a tamanha catatonia que simplesmente acredita na culpa do temporal, do feriado, do “grande fluxo de veículos”?
    São décadas de continuidade administrativa ininterrupta, com uma fortuna já incalculável pretensamente gasta em investimentos, obras faraônicas e propaganda. A malha metroviária continua ridícula e os rios infectos, transbordando sob qualquer chuvisco passageiro (não, isso não acontece apenas com precipitações intensas). E o máximo que o cidadão consegue fazer é dar de ombros e concordar que vida nas cidades piorou muito nos últimos tempos...
    Claro, essa passividade tem a colaboração militante da imprensa paulista. Um governo petista seria trucidado pelo espetáculo ignóbil destes dias chuvosos (e não mencionei segurança, educação, saúde). Mas, como a reeleição de Lula provou, a mídia não fabrica eleições sozinha. É impossível assistir ao martírio da população da capital sem constatar um sutil lampejo de merecimento.

    ResponderExcluir
  2. E o pior é que isso tende a continuar. Ótima reflexão, obrigado.
    Abs!

    ResponderExcluir