É uma pena que o nacionalismo dos brasileiros dure apenas noventa minutos, começa e termina quando o arbitro apita. Caso houvesse de fato um sentimento deste tipo entre os nossos, esta revista perderia de vez sua credibilidade. Quando falo em nacionalismo não estou me referindo a xenofobia, ou toda aquela babaquice pregada pelos milicos e pelas viúvas da ditadura, que passaram vinte e um anos abrindo as pernas para os EUA. Estou falando em valorização do que é nosso, respeito pela posição que o Brasil vem ocupando no cenário internacional, e até um certo orgulho, pois nosso país deixou de baixar a cabeça para o grande irmão do norte.
Não é dessa forma que pensam os vermes da revista Veja.
O curioso é que quando o Brasil cedeu as pressões bolivianas com reação ao gás natural, o governo nacional foi acusado de pusilânime, de se curvar a Evo Morales. Agora, na questão de Honduras, quando o Brasil assume o papel de protagonista frente a negligência de Obama, somos megalomaníacos. É assim que pensa a Veja, arrogância frente aos pequenos e subserviência frente aos grandes. Parece que a reportagem desta semana foi ditada pelo próprio FHC, que como todo mundo sabe, sente uma profunda vergonha der ser brasileiro. Mas não só ele, como o seu partido como um todo. O PSDB é um partido de vira-latas, de paus mandados do grande capital internacional, principalmente o estadunidense, e FHC sonha em morrer logo e reencarnar como francês, de preferência, muito bem nascido na região da Ile de France, em alguma família de descendência nobre.
É bom guardar essa revista para o ano que vem, para a campanha eleitoral, então vamos ver qual é de fato o caráter dos brasileiros, se queremos viver em um país que assume o papel de protagonista no cenário político mundial, ou se voltamos a condição de lambe-botas dos tempos de FHC, conformados com nossa mediocridade, recolhidos a nossa insignificância.
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