A classe média de São Paulo merece um prefeito desses, foram eles (e elas) que fizeram das tripas coração para convencer os setores populares da cidade a votar no bonecão de posto do Serra, o pior prefeito de São Paulo desde Celso Pitta. É uma pena que todo mundo pague pela irresponsabilidade deste grupo. A classe média de São Paulo é irresponsável, prefere um energúmeno como este Kassab a qualquer outro (ou outra) que ouse sequer acenar com algum compromisso com as classes mais baixas desta cidade. A classe média de São Paulo quer que "o pobre se exploda", não admitem que o Estado atue junto a estas camadas de outra forma que não policial repressiva. A classe média de São Paulo é racista, separatista, violenta e vulgar. Tem nojo de pobre, por isso é melhor um Kassab debilóide do que uma prefeita como a Marta, que ousou gastar dinheiro do erário munipcipal nas periferias. E justamente por isso a classe média de São Paulo é tão "simpática" ao presidente Lula, o chamando de nomes como: cachaceiro, analfabeto, pedreiro, pião, nove dedos, baiano, etc. O presidente pernambucano também ousa gastar dinheiro público com pobre, e isso não pode! O professor do Departamento de História da USP, Wilson do Nascimento Barbosa (único professor negro do departamento), costuma chamar a classe média de a "anti-classe", a "camada mais perigosa politicamente das sociedades", segundo mesmo este grupo "só presta pra colocar fascistas no poder".
Kassab corta 10% da coleta de lixo de SP
Antes, prefeitura reduziu 20% de recursos da varrição pública, congelou R$ 644,4 milhões da saúde. Impacto das chuvas será maior este ano para SP, alerta vereador
Por: Suzana Vier
Depois de a prefeitura de São Paulo realizar cortes nos recursos de varrição de ruas, da saúde e de piscinões, o anúncio nesta terça-feira (15) de novo corte, na coleta de lixo da capital, foi considerado um "crime" pelo vereador Antonio Donato (PT-SP), vice-presidente da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal.
Em entrevista à Rede Brasil Atual, Donato criticou a política de “caixa alto” do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), que deixa de investir em serviços essenciais e ações importantes este ano para guardar dinheiro para obras em 2010 com interesses eleitorais. “É um crime essa política de manter o caixa alto. A prefeitura tem R$ 4 bilhões em caixa”.
“Os cortes deste ano significam recursos para gastar a vontade em 2010. Tudo que não estão fazendo agora, tem uma dimensão eleitoral”, denuncia.
O parlamentar alega que a prefeitura não é banco para deixar dinheiro rendendo e, se há recursos à disposição, eles devem ser utilizados para minimizar os problemas da população.
Cortes vão causar transtornos na cidade
Donato alerta que o resultado dos vários cortes em serviços prioritários será sentido no período das chuvas, que começa em dezembro. “O momento anterior às chuvas é o de deixar a cidade organizada e preparada para o período mais chuvoso”, explica.
“No entanto, como o prefeito está fazendo o contrário, o resultado será uma cidade muito tumultuada. Seremos vítimas de enchentes por mais tempo este ano”, alerta.
De acordo com o vereador, é incoerente a afirmação do prefeito de que a cidade está limpa e que os cortes de 20% na varrição e 10% na coleta de lixo não terão impacto na organização do município. “Se a cidade funciona bem sem estes serviços cortados, é porque havia gordura. E foi ele quem definiu o contrato. Isso não faz sentido.”
A Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal de São Paulo convocou o diretor do órgão responsável pela limpeza pública de São Paulo, a Limpurb, para prestar esclarecimentos.
Arrecadação em alta
Segundo declarações de Kassab, os cortes em diversas áreas foram provocados pela crise mundial que levou a uma expressiva queda na arrecadação do município.
Entretanto, Donato contesta: “até 31 de julho, a prefeitura arrecadou R$ 500 milhões a mais que em 2009”. O vereador acusa a prefeitura de ampliar em 300% das verbas de publicidade enquanto os recursos de saúde e limpeza urbana caíram.
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