terça-feira, 17 de abril de 2012

Prefeito do DEMO cancela Festival de Cinema de Paulínia, um dos maiores do país. Para os DEMOtukkkanos, cultura popular se resume ao jogo do bicho



O da esquerda é José Pavan Junior, salafrário manjado, inimigo da cultura, incompetente e autoritário. O do centro dispensa apresentações. De tão néscio, Pavan comprou briga até com a direita, clique aqui e confira. Somos pela manutenção do Festival do Cinema de Paulínia, e fora com toda a quadrilha DEMOtukkkana da política nacional.



Grupo tenta manter Festival de Paulínia

Cancelamento do evento foi anunciado na última sexta-feira pelo prefeito José Pavan Junior


Uma frente formada por cineastas e produtores está elaborando um projeto alternativo para tentar viabilizar a realização do 5º Festival de Paulínia. O cancelamento do evento foi anunciado na sexta pelo prefeito José Pavan Junior, que declarou que a verba do festival será aplicada na área social.

A decisão gerou protestos e a mobilização da classe cinematográfica, além de uma carta da Associação Brasileira dos Críticos de Cinema e de um abaixo-assinado online. A frente pró-Paulínia 2012, que já conta com cerca de 200 membros, foi idealizada pelos produtores do festival e tem participação de entidades como a Associação dos Produtores de Cinema de Paulínia e de profissionais  como Ivan Melo, ex-diretor e atual consultor do evento, além de apoio de cineastas de todo o País. 

Na sexta, após reunião com os produtores locais, uma comissão decidiu elaborar uma carta de posicionamento em relação ao cancelamento do festival. O documento virá a público amanhã (quarta) e, entre outras considerações, propõe alternativas para que o festival ocorra este ano. 

"O que queremos é abrir o diálogo com o prefeito e mostrar o quanto o festival é importante não só para a cidade mas para todo o Brasil. Vamos propor alternativas para, juntos, encontrarmos uma maneira de realizar o festival. Vamos manter  a essência, a qualidade cinematográfica, mas talvez contando com a colaboração de todos para cortar gastos, recebendo talvez menos pessoas, alocando os convidados em hoteis mais em conta etc", explica Rafael Salazar, um dos porta-vozes da comissão.

"Não temos interesse político. Somos movidos pela paixão pelo cinema. Queremos valorizar o festival e o pólo. Há gente que, como eu, formou-se no pólo, começou do zero e hoje já tem dezenas de filmes no currículo. É uma oportunidade única. Hoje há mais de dez produtoras de cinema de Paulínia, além do Cineclube, que está sendo criado, e tantos outros profissionais", completou Salazar. 

Em um primeiro momento, o projeto de execução do evento utilizaria o aporte inicial de R$ 500mil (R$ 3 milhões a menos do que o alegado pela atual diretoria e R$ 9,5 milhões a menos do que o alegado pela prefeitura).  A quantia, que deve ser doada por uma empresa da região de Paulínia, deverá ser distribuída entre a premiação e a realização do evento. A priori, cerca de R$ 100mil devem ser utilizados para premiar o melhor longa-metragem e R$ 10 mil serão destinados para o melhor curta. O restante deverá ser aplicado na produção e infraestrutura. Verba adicional poderá vir a ser captada por meio de investimentos de outras empresas.

Com isso, a frente pró-Paulínia 2012 pretende manter a força do festival, que já figura entre os mais importantes do País e poderá ser retomado oficialmente em 2013 pela próxima gestão. “A classe cinematográfica e a população têm o papel de pressionar o prefeito Pavan, para que ele entenda a importância do festival”, declarou Tatiana Quintella, que já foi secretária de Cultura da cidade e idealizou o Polo Cultural e Cinematográfico de Paulínia.

Criado pelo ex-prefeito Edson Moura, que concorre à prefeitura este ano contra Pavan (que tenta a reeleição), o festival é o principal evento do polo cinematográfico também criado por Moura, e que já investiu na produção de 40 filmes.

Apesar do cancelamento do evento, Pavan garantiu que os investimentos do pólo se mantêm. O edital de longas e curtas, que deveria ser anual, ainda não foi anunciado, o que, segundo o prefeito, deve ocorrer em junho. A demora causou apreensão. “É algo que nos deixa de fato com receio. Mas Paulínia tem importância nacional e local. O que for preciso para que este festival não morra, vamos fazer”, declarou a produtora Vânia Catani. Está também programada uma reunião dos produtores locais com o prefeito para, entre outras reinvindicações, solicitar a cessão do Teatro Municipal de Paulínia durante os dias em que o festival ocorreria, de 21 a 28 de junho.

O ex-Secretário de Cultura da cidade, Emerson Alves, não quis conceder entrevistas nem comentar sua exoneração, anunciada no fim de semana. O novo secretário ainda não foi definido.


5 comentários:

  1. Ótima organização entre os interessados pois a atual administração alega que quer economizar para aplicar em um social. Na verdade ele quer é acabar com todos os Projetos que a administração passada fez, basta verificar tudo que foi cancelando na cidade. Cria ele não foi capaz nem ao menos de melhorar o que já foi cirado pelo antecessor. O que inaugurou e terminou em obras, não teve a capacidade de administrar e fazer funcionar direito. O festival sem ser realizado, tira do Projeto todo o conteúdo, como os cursos que existiam que le já encerrou e faz tempo ficando a cidade sem formação de mão de obra. Existia ainda oportunidades no envolto do projeto com Produções e Peremiações, agoar finalizar premiações alegando colocar essa verba para o Social, é puro engodo dele e quer na verdade fazer um social para tentar se manter no poder. Uma pena, perda a cidade como um todo que estava sendo muito valorizada para a maioria da cidade. O Social que ele alega querer investir mais é distribuir dinheiro para os mais pobres.
    `de como ele faz pagando R$ 500 para cada Mãe que amamenta. Mas cada uma delas tem que ir no posto de saúde e apresdentar as tetas e provar que ainda está saindo leite. Um desporpósito para qualquer ser humano para ganhar miséria. E acha que isso é Social. Queremos trabalho como os da Lg que ele prometeu, queremos o Projeto de Cinema como deve ser continuado. Queremso que ele não superfature mais shows para Rodeios, Carnaval e Festas e se possível deixar de pagar alugueis exorbitantes de aluguel de carros, tendas e outros da cidade. Só não vê quem não quer. Agendem a data para o festival que eu vou ajudá-los a arrumarem patrocínio.
    Observador de Paulínia
    observadorpln@hotmail.com

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  2. Ótimo comentário! O que Paulínia precisa fazer é escorraçar os DEMOtukkkanos nas eleições municipais desse ano.
    Abs!

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    1. E vc colocaria quem??? este ano teremos eleições.

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  3. Não conheço o jogo político aí de Paulínia, mas imagino que deve existir algum candidato de esquerda na cidade, ou que faça oposição aos DEMOtukkkanos, nem que seja para escolher o menos pior, fora com a extrema-direita mafiosa.
    Abraços!

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    1. Gosto deste debate, hoje não precisamos na política de pessoas de esquerda ou direita nós precisamos de pessoas de carater e encare os problemas de frente sem interesses partidários e sim interesses populares. Precisamos de Políticas com P maiúsculo e não p.

      Caro Cappacete nós (povo) como patrões daqueles que nos pediram emprego, deixamos a POLÏTICA séria como em sua origem que tinha como função investigar qual a melhor forma de governo e instituições capazes de garantir a felicidade coletiva virar a política do poder do estado onde fica claro o dominio de homens sobre outros homens.

      Espero que o povo não pense mais em partidos pilíticos e sim no caráter e compromisso do candidato.

      Nós (POVO) deveríamos brigar e precionar pra que o mandato pertencesse ao candidato e não ao partido.

      Abraços

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