USP sitiada!

Fascismo!

Cinco horas e quarenta minutos do dia 08/11/2011, um imenso aparato policial invadiu a Universidade de São Paulo, homens da Rota, Gate, PM, Cavalaria, um batalhão de tiras a paisana. O Conjunto Residencial da USP, CRUSP, foi cercado por todos os lados. Estudantes que saem cedo para trabalhar foram impedidos de prosseguir. 

Dois helicópteros circundavam a reitoria e o CRUSP incessantemente. Nesse mesmo momento a tropa de choque invadia a reitoria ocupada. 70 estudantes foram detidos, conduzidos a ônibus da polícia com as mãos na cabeça, como nos tempos da ditadura. Um imenso cordão de isolamento impedia o acesso a reitoria.

Bombas de gás foram lançadas contra o CRUSP e contra estudantes que queriam se aproximar. 

Todos os jornais televisivos da mídia corporativa se puseram a defender de modo frenético a ação policial, o mesmo se dá nas rádios e na internet. 

Desde 1968 não se via uma ação tão contundente por parte polícia contra o movimento estudantil em São Paulo. A introdução da PM no campus, sem diálogo, tirando proveito de uma tragédia, deu início a uma espiral de violência que culminou com a invasão dessa manhã. Informes dão conta de que os policiais foram extremamente truculentos com os ocupantes de reitoria. 

Quinhentos policiais foram mobilizados para prender 70 alunos e isolar um número não muito maior, as cinco horas da manhã. 

É preciso por um freio no autoritarismo tucano e seu braço armado policial-midiático. Os portas vozes da barbárie já destilam seu veneno contra o movimento estudantil. A USP é só o começo, a meta da direita golpista e seu braço armado policial-midiático é o controle de todo o país. 

Precisamos barrar o avanço do fascismo.