sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Dor e memória pelos desaparecidos da ditadura no romance de Bernardo Kucinski



O recém-lançado livro do jornalista e escritor Bernardo Kucinski retrata a busca de um pai por sua filha, que foi vítima da ditadura civil-militar brasileira no ano de 1974. Sob o título K., o romance conta através da ficção uma história que se baseou na mais crua realidade vivida pela família Kucinski.
O pai do autor, chamado de K. na obra, é o protagonista que após a prisão e desaparecimento de sua filha, Ana Rosa Kucinski Silva, sai em busca de seu paradeiro. Ana era militante da resistência à ditadura pela Aliança Libertadora Nacional e, também, professora da Universidade de São Paulo (USP).
Nas palavras da historiadora e professora da USP, Maria Victória de Mesquita Benevides, “este livro não veio para registrar fatos do terrorismo do Estado, mas, sim, para nos colocar dentro da dor e da memória”. Ela acrescenta que esta foi a obra sobre o período da ditadura que mais a emocionou, provocando sentimentos de “compaixão” e de “raiva e indignação”, pois “se a dor suprema pertence ao pai, a sua tragédia é a de todos”.
O livro possui 177 páginas e é publicado pela Editora Expressão Popular, no valor de R$ 15. Ele pode ser adquirido através da livraria virtual da editora no site www.expressaopopular.com.br.


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