Relatório da Ouvidoria da Polícia de São Paulo aponta que mais de uma pessoa foi morta por dia em São Paulo por um policial militar entre
Com uma população quase oito vezes menor que a dos Estados Unidos, o Estado de São Paulo registrou 6,3% mais mortes cometidas por policiais militares do que todo os EUA em cinco anos, levando em conta todas as forças policiais daquele país. Dados divulgados pela SSP (Secretaria de Segurança Pública), e analisados pela Ouvidoria da Polícia, revelam que 2.045 pessoas foram mortas no Estado de São Paulo pela Polícia Militar em confronto - casos que foram registrados como resistência seguida de morte - entre 2005 e 2009.
Já o último relatório divulgado pelo FBI (polícia federal americana) aponta que todas as forças policiais dos EUA mataram em confronto 1.915 pessoas em todo o país no mesmo período. As mortes são classificadas como justifiable homicide (homicídio justificável) e definidas pelo "assassinato de um criminoso por um policial no cumprimento do dever".
Para Guaracy Mingardi, ex-subsecretário nacional de Segurança Pública e pesquisador do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a diferença no total de mortes do Estado e dos Estados Unidos se deve à própria cultura geral da sociedade brasileira, que tende a apoiar os assassinatos cometidos por policiais e prega que “bandido bom é bandido morto”.
- Nós temos uma diferença. O júri americano tem uma tendência a inocentar [o acusado] porque ele desconfia do Estado. Aqui, apesar de o nosso Estado ser pior, o júri tende a condenar [o acusado] porque ele considera que, se a polícia pegou, é porque ele tem culpa no cartório.
Já o último relatório divulgado pelo FBI (polícia federal americana) aponta que todas as forças policiais dos EUA mataram em confronto 1.915 pessoas em todo o país no mesmo período. As mortes são classificadas como justifiable homicide (homicídio justificável) e definidas pelo "assassinato de um criminoso por um policial no cumprimento do dever".
Para Guaracy Mingardi, ex-subsecretário nacional de Segurança Pública e pesquisador do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a diferença no total de mortes do Estado e dos Estados Unidos se deve à própria cultura geral da sociedade brasileira, que tende a apoiar os assassinatos cometidos por policiais e prega que “bandido bom é bandido morto”.
- Nós temos uma diferença. O júri americano tem uma tendência a inocentar [o acusado] porque ele desconfia do Estado. Aqui, apesar de o nosso Estado ser pior, o júri tende a condenar [o acusado] porque ele considera que, se a polícia pegou, é porque ele tem culpa no cartório.
Mingardi ressalta, porém, que a letalidade em São Paulo diminuiu, embora ainda esteja "fora do aceitável”. Segundo ele, o número de mortos pela Polícia Militar caiu especialmente depois do massacre de Carandiru, ação policial dentro do presídio na zona norte da capital paulista que terminou com 111 presos mortos em 1992. De acordo com o especialista, só naquele ano, foram registradas cerca de 1.400 mortes no Estado.
- Ninguém está advogando que aqui tem que ser como na Inglaterra, por exemplo, que a polícia mata duas, três pessoas por ano. Estamos falando em chegar num nível mais civilizado.
“Lógica de guerra”
Especialista em polícia do Instituto Sou da Paz, Carolina Ricardo afirma que existe uma diferença na própria história da Polícia Militar brasileira, que foi consolidada no período da ditadura e criada com o objetivo de defender o Estado de seus inimigos. Essa “lógica de guerra”, segundo Carolina, se mantém até os dias de hoje.
- Até hoje, a Polícia Militar é força auxiliar do Exército. Ou seja, se tiver uma guerra, a PM pode ser acionada. Ao mesmo tempo, ela tem que estar na rua e 99% do que ela faz não é atender crime, mas lidar com conflitos cotidianos, coisas banais.
Carolina ressalta, no entanto, que a polícia vem mudando ao longo dos últimos anos graças ao discurso de direitos humanos. O processo, no entanto, é lento.
- Ainda falta muito, ainda é uma polícia formada para combater o crime numa lógica mais dura. A gente precisa entender que a polícia está se reinventando. Aos poucos, consegue trabalhar em parceria com a sociedade civil.
- Ninguém está advogando que aqui tem que ser como na Inglaterra, por exemplo, que a polícia mata duas, três pessoas por ano. Estamos falando em chegar num nível mais civilizado.
“Lógica de guerra”
Especialista em polícia do Instituto Sou da Paz, Carolina Ricardo afirma que existe uma diferença na própria história da Polícia Militar brasileira, que foi consolidada no período da ditadura e criada com o objetivo de defender o Estado de seus inimigos. Essa “lógica de guerra”, segundo Carolina, se mantém até os dias de hoje.
- Até hoje, a Polícia Militar é força auxiliar do Exército. Ou seja, se tiver uma guerra, a PM pode ser acionada. Ao mesmo tempo, ela tem que estar na rua e 99% do que ela faz não é atender crime, mas lidar com conflitos cotidianos, coisas banais.
Carolina ressalta, no entanto, que a polícia vem mudando ao longo dos últimos anos graças ao discurso de direitos humanos. O processo, no entanto, é lento.
- Ainda falta muito, ainda é uma polícia formada para combater o crime numa lógica mais dura. A gente precisa entender que a polícia está se reinventando. Aos poucos, consegue trabalhar em parceria com a sociedade civil.
Mortes x prisões
Para o professor de direito da FGV (Fundação Getulio Vargas) Theodomiro Dias Neto, houve um avanço, mas ainda tímido, no combate à letalidade policial nos últimos anos. Ele compara os números atuais com os da década de 90, quando havia uma média de quatro mortos por policiais por dia no Estado de São Paulo, e afirma que os últimos dez anos ficaram “entre avanços e retrocessos”.
- O número de pessoas mortas certamente não tem nada a ver com eficiência da polícia. Uma polícia eficiente é aquela que faz um trabalho correto na prevenção do crime, com o menor número de mortos e feridos possível. Quanto menor a proporção entre detenções realizadas e mortos, melhor.
O relatório Força Letal - Violência Policial e Segurança Pública no Rio de Janeiro e em São Paulo -, lançado em dezembro de 2009 pela ONG internacional Human Rights Watch, aponta que a polícia do Estado de São Paulo prendeu 348 pessoas para cada morte em 2008. Já a polícia norte-americana prendeu mais de 37.000 pessoas para cada morte em suposto confronto no mesmo ano. O índice de prisões por mortes cometidas pela polícia é 108 vezes menor em São Paulo do que nos Estados Unidos.
Para o professor de direito da FGV (Fundação Getulio Vargas) Theodomiro Dias Neto, houve um avanço, mas ainda tímido, no combate à letalidade policial nos últimos anos. Ele compara os números atuais com os da década de 90, quando havia uma média de quatro mortos por policiais por dia no Estado de São Paulo, e afirma que os últimos dez anos ficaram “entre avanços e retrocessos”.
- O número de pessoas mortas certamente não tem nada a ver com eficiência da polícia. Uma polícia eficiente é aquela que faz um trabalho correto na prevenção do crime, com o menor número de mortos e feridos possível. Quanto menor a proporção entre detenções realizadas e mortos, melhor.
O relatório Força Letal - Violência Policial e Segurança Pública no Rio de Janeiro e em São Paulo -, lançado em dezembro de 2009 pela ONG internacional Human Rights Watch, aponta que a polícia do Estado de São Paulo prendeu 348 pessoas para cada morte em 2008. Já a polícia norte-americana prendeu mais de 37.000 pessoas para cada morte em suposto confronto no mesmo ano. O índice de prisões por mortes cometidas pela polícia é 108 vezes menor em São Paulo do que nos Estados Unidos.
Segundo Neto, a eficácia da polícia americana comparada à paulista se dá, entre outros motivos, porque ela é “mais bem controlada”.
- É uma polícia que mata menos e prende mais.
- É uma polícia que mata menos e prende mais.
Outro lado
A reportagem do R7 entrou em contato com as assessoria da Polícia Militar, mas até a publicação desta notícia, a corporação não havia se pronunciado sobre os dados apresentados nesta notícia.
Camarada, fazia tempo que estavam bloqueando meu aceso no seu Blog, eu até alertei a outros Blogs e portais sobre seu caso.
ResponderExcluirASSISTA esse vídeo e, não vomite se for capaz!!
"...O Jornal Nacional não mostrou. Mas aconteceu.
As imagens duras e horríveis que a mídia-empresa esconde para que você não veja o resultado das "guerras limpas", dos "bombardeios cirúrgicos", da guerra para garantir o lucro das grandes corporações."
OTAN assassina
Postado por Elke di Barros
http://grupobeatrice.blogspot.com/2011/11/o-jornal-nacional-nao-mostrou.html#links
- - - - -
IMAGENS CRUÉIS, HORRENDAS, INCLASSIFICÁVEIS, que Ban Ki-moon seja EMPALADO em praça pública!!
See what happend to this child...NATO & Rebels Crimes in Sirt.wmv
http://www.youtube.com/watch?v=hobDCtmx0xo&feature=player_embedded&oref=http%3A%2F%2Fs.ytimg.com%2Fyt%2Fswfbin%2Fwatch_as3-vflrEm9Nq.swf&skipcontrinter=1
Grande Probus
ResponderExcluirA msg de vírus que aparece ao acessar o meu blog é falsa, joguinho sujo da direita, pode acessar sem receio. As imagens que vc linkou acima são realmente horríveis, esse crime não pode ficar impune, tribunal de Haia para Sarkozi, Merkel, Berlusconi e Obama, criminosos de guerra e inimigos da raça humana.
Abs!
Êita camarada, fiquei famoso, fui parar no JB Online e no Conversa Afiada com esta matéria, que nem minha é, é da BEATRICE.
ResponderExcluirO Conversa Afiada reproduz texto de Mauro Santayana, extraído do JB online:
Mensagem aos “heróicos” trucidadores de crianças
por Mauro Santayana
Circula pela internet vídeo de alguns segundos, que mostra duas crianças de Sirte, sendo atendidas em algum lugar que lembra um ambulatório improvisado. São o menino, de cinco ou seis anos, e a menina, de idade parecida. O menino grita de dor, ainda que tenha as duas mandíbulas, o queixo e a garganta dilacerados, provavelmente por estilhaços de bomba. A menina está em silêncio, olhando o nada, como se o nada pudesse explicar-lhe o sofrimento do menino, e o calcanhar arrancado, o pé quase pendente da perna. O leitor
Eugênio,
enviou-me os links de acesso às imagens:
http://www.conversaafiada.com.br/economia/2011/11/08/santayana-sarkozy-e-cameron-olhem-para-essa-crianca/
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O camarada é bonzinho e tem bom coração, é misericordioso e tem clemência, eu sou bruto e rústico, eu vou discordar do camarada, esse negócio de Tribunal Penal Internacional e Haia, pra mim, é papo furado, estória da carrochinha, eu preferiria ver estes piratas empalados em praça pública ou cozinhados vivos.
“Não pode ser. Não será. Não vai ficar assim, ya know, essa violência não pode ficar sem castigo, man.”
Muammar Abu Minyar al-Gaddafi
http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=161920&id_secao=9
Tribo líbia dos warfala espera a hora da vingança
http://noticias.terra.com.br/mundo/africa/intervencaonalibia/noticias/0,,OI5446486-EI17839,00-Tribo+libia+dos+warfala+espera+a+hora+da+vinganca.html
Líbia dividida pelo ódio após a morte de Kadafi
http://port.pravda.ru/news/mundo/09-11-2011/32428-libia_dividida-0/
Em organização no Sahel: “Frente de Libertação da Líbia”
http://redecastorphoto.blogspot.com/2011/11/em-organizacao-no-sahel-frente-de.html
Líbia - a verdade?
http://port.pravda.ru/news/russa/09-11-2011/32437-libia_verdade-0/