A extrema-direita está contando as horas, enquanto isso, a presidenta Dilma fecha com a burguesia e seus porta-vozes. Quem se levantará para defender esse governo quando o golpe vier? Quanto a câmara dos vereadores de São Paulo, nada de novo. Entre essa gente o espírito de 13 de dezembro de 1968 permaneceu intacto. No mais, a ditadura nunca acabou nos bairros periféricos deste estado.
Pragmatismo Político
A Câmara de São Paulo aprovou a concessão da Salva de Prata —
homenagem da Casa cedida em sessão solene pelos relevantes serviços
prestados a sociedade – ao batalhão das Rondas Ostensivas Tobias de
Aguiar (Rota).
O projeto de decreto legislativo 02-00006/2013, de autoria do
vereador coronel Telhada (PSDB), justifica a homenagem, dentre outras
coisas, pelas “campanhas de guerra”, como os feitos da companhia chamada
Boinas Negras que atuou durante a ditadura militar perseguindo
guerrilheiros da esquerda como Carlos Lamarca e Carlos Marighella.
Na justificativa, Telhada diz que a Rota se destacou no que a Polícia
Militar chama de campanha do Vale do Rio Ribeira do Iguape, em 1970,
“para sufocar a Guerrilha Rural instituída por Carlos Lamarca”.
O texto de Telhada aprovado pelos vereadores, retirado do portal da PM, também conta a história da origem dos Boinas Negras.
A sessão em que será feita a homenagem ainda não tem data marcada.
Abaixo, uma amostra dos "bons serviços" prestados pela Rota e afins.
A sessão em que será feita a homenagem ainda não tem data marcada.
Abaixo, uma amostra dos "bons serviços" prestados pela Rota e afins.
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