As autoridades sírias negaram neste domingo responsabilidade no massacre na região Houla que matou pelo menos 109 civis, segundo ativistas.
O ataque no centro do país foi o mais violento em 14 meses da revolta contra o presidente Bashar Al Assad.
- Mulheres, crianças e idosos foram mortos. Este não é o estilo do heróico Exército sírio – disse o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Jihad Makdesi, a repórteres em Damasco.
Makdesi disse que o ataque foi realizado por “terroristas” após combates entre rebeldes e forças leais a Assad.
- Eles (os rebeldes) foram equipados com morteiros e mísseis antitanque… – disse.
Houla é o centro de um grupo de aldeias sunitas localizadas a 20 quilômetros ao norte da cidade de Homs, no núcleo da insurreição contra o regime de Assad.
A área fica perto de uma região habitada por membros da minoria alauíta, à qual pertence Assad, que vem atuando como um centro de apoio ao presidente, de acordo com ativistas.
Ativistas da oposição em Homs disseram que o massacre começou quando as tropas sírias e milicianos leais a Assad dispararam metralhadoras em uma manifestação de força na sexta-feira, matando cinco pessoas.
Os rebeldes responderam atacando duas barricadas das forças de Assad em estradas, disseram ativistas.
Houla foi então foco de um intenso bombardeio, o que resultou inicialmente na morte de 15 moradores.
Os milicianos entraram nas aldeias perto Houla, matando dezenas de homens, mulheres e crianças, disseram ativistas.
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