Vitória da Humanidade
(Prensa Latina) O líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, destacou em sua mais recente reflexão a derrota do nazifascismo em seu aniversário de 67 anos e o desfile militar realizado na Rússia para celebrá-la.
Fidel Castro qualificou de "colossal façanha" a vitória sobre a Alemanha nazista em maio de 1945, quando a então União Soviética protagonizou a Grande Guerra Pátria, fundamental para a derrota das tropas de Adolf Hitler.
"Ficava algo sem dúvida intocável e inalterável: o hino sob cujas inesquecíveis notas milhões de homens e mulheres desafiaram a morte e aplastaram os invasores que quiseram impor mil anos de nazismo e holocausto a toda a humanidade", escreveu.
Para o líder cubano, este aniversário da vitória não podia ser compreendido sob o signo de uma bandeira e um nome diferentes do que presidiu o heroísmo dos combatentes da Grande Guerra Pátria, que frearam o fascismo que em 1939 tinha desatado a II Guerra Mundial, com um saldo de dezenas de milhões de mortos.
Fidel Castro também destacou em suas reflexões a parada militar que em Moscou ocorreu no dia 9 de maio para comemorar a derrota nazista.
"Com essas ideias na mente, desfrutei as horas que dediquei ao desfile mais organizado e marcial que nunca pude imaginar, protagonizado por homens formados nas universidades militares russas", apontou.
Para o líder da Revolução Cubana, a técnica militar exibida em Moscou no dia 9 de maio, mostra a impressionante capacidade da Federação Russa para oferecer resposta adequada e variável aos mais sofisticados meios convencionais e nucleares do imperialismo.
A propósito do atual cenário mundial, advertiu "Que rápido são esquecidos os valores das lições da história".
"Os ianques e os exércitos sanguinários da OTAN seguramente não podiam imaginar que os crimes cometidos no Afeganistão, Iraque e Líbia; os ataques ao Paquistão e à Síria; as ameaças contra o Irã e outros países do Oriente Médio; as bases militares na América Latina, África e Ásia; poderiam ser realizados com absoluta impunidade, sem que o mundo tomasse consciência da insólita e absurda ameaça", afirmou.
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