segunda-feira, 15 de março de 2010

Gilberto Dimenstein diz que a greve dos professores paulistas é "contra os pobres"


Gilberto Dimenstein, um palhaço!


Vejam abaixo o que diz o palhaço do Gilberto Dimenstein sobre a greve dos professores paulistas contra o desmonte da educação promovido pelo desgoverno do PSDB neste Estado. Será que este sujeito não se constrange em escrever um artigo tão serviçal, tão capacho; sem nexo. Este sabujo metido a besta apresenta todas as propostas "educacionais" do governo Serra como ideais, inquestionáveis, e qualquer um que se oponha as mesmas está contra os pobres. Este tipo deveria se envergonhar de falar em "pobres", filho privilegiado da elite branca paulistana, que cada vez mais caminha em direção ao fascismo. Dimenstein deveria passar algumas horas em alguma escola da periferia paulistana, junto aos "pobres" que tanto defende, e ver a que nível chegou a educação neste Estado. A imprensa paulista é deprimente, chega dar vergonha.

Demais professores, comentem, publiquem e repassem o artigo deste colonista, e por favor, vamos entupir a caixa de mensagens deste palhaço!

Uma greve contra os pobres

A greve decretada pelo sindicato dos professores de São Paulo é uma greve contra os pobres --a sorte do sindicato é que os pobres não sabem disso.

Não vou discutir aqui o pedido de aumento salarial (30%). O problema gritante é que, entre as reivindicações que levaram à decretação da greve, estão o fim das normas que reduziram a falta dos professores (podia-se faltar até 130 dias por ano), o exame para professores temporários, a nota mínima para os concursos, a escola de formação de professores (o novo professor tem de passar num curso de quatro meses antes de dar aulas) e, enfim, o programa que oferece aumento salarial para quem for bem em provas.

Suponhamos que se decidisse mesmo facilitar o absenteísmo (que já é grande) e reduzir medidas que valorizem o mérito. Quem vai sofrer não é o filho da classe média. Mas o pobre.

Tenho dito aqui que a profissão mais importante de uma sociedade é o professor. Sei que ele vive em permanente tensão, o rendimento é baixo, é vítima de violência. Nada pode ser mais importante do que valorizá-lo. Sei também como a classe é vítima de várias mudanças de secretários --o que ocorre dentro do PSDB em São Paulo.

Mas esse tipo de reivindicação contra o mérito não melhora a imagem do professor - é um desserviço que o sindicato faz à categoria.

Dimenstein, 52, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz. Coordena o site de jornalismo comunitário da Folha. Escreve para a Folha Online às segundas-feiras.



Folha Online




16 comentários:

  1. Concordo, o professor tem capacidade e competência para fazer uma prova de sua disciplina ,não deveria se opor,poís isso se torna contraditório com sua profissão.

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  2. Essa prova não vai resolver o problema da educação em São Paulo, a política dos governos do PSDB é sempre botar a culpa de seu fracasso nas costas dos professores, há 16 é isso, essa gente não faz auto-crítica, observe os índices da educação paulista.

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  3. Concordo com :
    redução das faltas,com a prova para os professores não concursados,a escola de formação para professores,com a prova valorização.
    Só não concordo com não sermos valorizados , se o Sr Gilberto disse que devemos ser valorizados,ele não convenceu ninguém.Não temos data base.As leis, decretos e resoluções são feitas por quem não entra em uma escola pública há muitos anos ou nunca entrou!Leis estas sem pé nem cabeça que logo após publicada já tem que ser mudada! Meias verdades em propaganda do Sr governador.O tal do Bonus é para Inglês ver , pois já vi professor co muitas faltas em anos anteriores ganhar mais do que outro que nãi tinha falta!!!! Resumindo QUALQUER UM que queira falar em Escola Pública no Estado de São Paulo , não deverá ser Doutor ou Mestre em Educação pelas Universidades da vida, deverá sim ficar das 7:00 às 23:00 horas em uma escola de 03 turnos pelo menos uma semana e verificar o que realmente acontece e se o que se fala é veridico. Então sim eu concordarei com a opinião caso contrário serão palavras ao vento .... sem nexo.... que não acrescentarão em nada aos professores, equipe gestora e fucionários comprometidos com a Educação e " pobres "!!!!! e que trabalham com orgulho para os pobres!!!!

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  4. Sou professora efetiva há 18 anos no estado e nos últimos 5 anos tive 5% de aumento salarial, passei em todas as avaliações que o estado me impõe. Não me oponho a nenhuma avaliação, o que ninguém sabe é que mesmo quem passa nas provas não tem direito ao aumento, e onde já se viu repor perdas salariais com prova de mérito! Só 20% recebe aumento e "se houver verba". É uma piada, não temos dissídio, nossos alunos estão abandonados dentro de escolas sujas e mal cuidadas, são aprovados automaticamente, não recebem nenhum atendimento especial mesmo quando possuem deficiência mental ou física. Todos os problemas sociais estão presentes na sala de aula e o professor está sozinho com eles e é culpado por eles.Não é só o salário, mas também o salário, Sr.Gilberto.

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  5. Infelizmente para nós, profissionais da Educaçao Pública, o que nos resta e é ofertado pela política ou gestão atual é isso: COBRANÇA DESCABIDA E FALTA DE APOIO DE TODA NATUREZA . Quando exercemos nosso direito de greve, direito garantido pela carta magna do país para qualquer classe trabalhista, ainda somos taxados de maneira contundente e sem nenhum refinamento digno de um colunista de um jornal de grande circulação pelo estado e que por anos, meus genitores professores e eu mesma professora assinávamos. Belo presente e apoio da Folha de S. Paulo para os professores!!!

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  6. Professores paulistas, boicote total a Folha de São Paulo!

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  7. este senhor é um aproveitador, estive em uma "palestra" em que ele falava sobre educação e era realmente ridículo o que ele falava. Não conhece de educação, e se finge entendedor. Provavelmente deve estar procurando angariar a simpatia do governo atual para receber convites para palestras, onde recebe 5000 (isso mesmo cinco mil reais) por uma hora ou duas para sobre a sua vida pessoal e a escola. Bonitinho, não???

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  8. Ah, já ia me esquecendo, enquanto um professor do estado mais rico do país, ganha menos de 1000 reais por 35 horas de trabalhos MENSAIS!!!!

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  9. Desafio o magnânimo Sr Gilberto Dimenstein a trabalhar ( acumulando cargos ) em escolas de , preferência da periferia de São Paulo,junto com os pobres e vivendo com o parco salário oferecido. Ah sim, sem seguranças ou quaisquer privilégios da nobreza e lembre-se: Se o senhor não tiver formação (licenciatura) seja eventual categoria O.

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  10. Concordo com a greve. Só gostaria de entender melhor o que isso irá melhorar a vida dos alunos. Hoje temos professores que se acham seres supremos em sala da aula e mal param para ouvir o que o aluno tem a dizer ou a perguntar. Tenho 2 filhas no estado. Uma está em greve, outra, não. E justamente a que está em greve, nunca conseguiu conversar com o SER supremo de sua professora nem para tirar uma dúvida. E tem uma outra, que joga caderno com "orelhas" na lousa para intimidar os alunos. Será que depois que conseguirem o que pleiteiam, esse tipo de comportamento vai mudar??? Quanto ao Gilberto, este é um hipócrita que nem sabe onde fica a periferia de SP, pois deve viver em seu mundinho na zona sul, digo.... altos da zona sul. Sou assistente social de creches conveniadas e entendo ALGUMAS situações a que se referem os professores.

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  11. Sr Gilberto Dimenstein!

    faço um convite a sua pessoa, que passe uma semana em uma escola publica me fazendo companhia. só analizando e tirando suas conclusões durante esse processo.
    depois descutiremos as falhas da educação.

    he ai vc topa?

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  12. acredito em uma máxima , só fale se conhece, ou se já esteve lá, Sr Gilberto , melhor ficar quetinho, engolir sapo, a falar sem autoridade no assunto, só besterol.

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  13. Sou professora do Paraná e estou de acordo com a greve de vocês. Devemos boicotar a Folha de São Paulo por publicar texto tão absurdo.

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  14. http://emdefesadaeducacao.wordpress.com/2010/10/15/manifesto-de-professos-universitario-em-defesa-da-educacao-publica/

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  15. O Dimenstein teve a sorte, pelo berço, não por mérito, de ter uma sala com ar condicionado, e espaço na midia para ficar lendo e publicando pesquisas. Muitas vezes, ele é mais ingênuo que muitos que nem estudaram. Veja nesta matéria: ele diz que professor é a profissão mais importante. Não existe isso: existem profissões (no plural) que são essenciais. Sem dúvida, professor é uma delas. Mas imagine uma sociedade sem eletricistas. Como dar aula sem energia elétrica? E sem médicos? E sem lixeiros?
    Mas voltando ao sabido Dimenstein, ele sempre foi compra a intervenção do exército nas favelas cariocas. Segundo ele, o exército, não estaria preparado para isso. Quem estaria então? A guarda municipal da minha cidade? Resumindo, ignorem-o, porque é isso que ele merece.

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  16. Ao invés de criticar os professores, porque o seu Gilberto não visita algumas escolas paulistas e preferencialmente escolas em regiões periféricas para conhecer a realidade. >>> Seu Giolberto, você perdeu uma ótma oportunidade de ficar calado, pois isto é o que fazemos quando não conhecemos! Não se intrometa em assuntos que não sejam de tua alçada!!!

    Amigos professores, vamos boicotar a FFFFFFFOlha, afinal deve ser ele que paga este incompetente do Gilberto. Adalberto

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