segunda-feira, 22 de março de 2010

José Serra: estamos fazendo uma revolução silenciosa, mas eficaz, no sistema de ensino estadual



Os principais projetos educacionais de Serra para São Paulo, e futuramente, para o Brasil





Em meio a greve e manifestações, Serra afirma fazer “revolução silenciosa” na educação



“Estou convencido de que estamos fazendo uma revolução silenciosa, mas eficaz, no sistema de ensino estadual”, (é pra rir? Serra devia tentar a sorte no stand-up comedy) afirmou José Serra (PSDB) durante cerimônia realizada hoje a tarde, 22/03, no Palácio dos Bandeirantes, onde anunciou o pagamento do Bônus por Resultado de 2010, na presença de uma platéia composta por 300 educadores (300 picaretas e puxa-sacos, a vergonha da classe). Os convidados aplaudiram (claque) o discurso do governador e do secretário estadual da Educação, Paulo Renato Souza (um gangster). Serra aproveitou para dizer ainda que a sua gestão “vai marcar época” (isso eu concordo, assim como a gripe espanhola marcou), frente ao ensino, já que pagará bônus (suborno sujo) aos funcionários de escolas estaduais por bom desempenho. Esse é o segundo ano em que o estado paga o benefício, que custará R$ 655 milhões (que poderiam ser investidos na educação, de verdade) aos cofres públicos.

Para o governador, sua gestão foi capaz de resolver “questões seculares” (?) da Educação, como a progressão da carreira do magistério. Em 2009, ele instituiu o Programa de Valorização pelo Mérito, que concede reajuste de 25% a até um quinto dos professores a cada ano (conversa pra boi dormir). O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp) é contra a política de concessão de bônus e a valorização pelo mérito, já que não atendem a maior parte da categoria.

Mesmo com uma greve de professores, que atinge 60% das escolas da rede pública estadual e duas manifestações na principal avenida da cidade, o governador José Serra, virtual candidato à presidência da República, fez questão de ignorar o movimento e deixou o evento sem falar com a imprensa (ele só fala pro CQC, pra Lucianta Gimenes e pro Fantástico). Na ocasião, o secretário Paulo Renato descartou qualquer possibilidade de reajustar os salários dos professores – fator determinante para a paralisação – por que, segundo ele, desconhece (assim como tudo o que está relacionado a educação paulista) “quais são efetivamente as reivindicações da Apeoesp”.

2 comentários:

  1. Adorei o blog! É bom mostrar a parte "oculta" do nosso Brasil, do nosso mundo.
    Sem contar essa foto linda do Othon Bastos, visitei teu blog por causa dela... belo filme, não? Sou apaixonada pelo Glauber e pelo cangaço heheh

    Enfim, parabéns mesmo!!!

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  2. Pois é, mais forte são os poderes do povo!
    Obrigada pelo comentário.
    Abraços!!!

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