Fora, fora, fora!
Para organizações, casos como o da Favela do Moinho, Pinheirinho e "Cracolândia" são exemplos da política repressiva
Uma série de movimentos e organizações sociais promoverão, nesta quarta-feira (25), em São Paulo, um ato contra a violência do Estado e a especulação imobiliária.
A concentração para o ato, intitulado "Especulação extermina: basta de trevas na Luz e em São Paulo!", iniciará às 8h, na Praça da Sé. De lá, os manifestantes sairão em caminhada para o Pátio do Colégio, onde estarão o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o prefeito da cidade, Gilberto Kassab, por conta das comemorações do aniversário da capital paulista nesta quarta-feira. Em seguida, haverá um protesto em frente à Prefeitura. À tarde, estão previstas atividades culturais no bairro da Luz.
Em um manifesto, as entidades que promovem o ato denunciam o "terrorismo de Estado" promovido pelos governos estadual e municipal. Essa postura, de acordo com as organizações, se expressa em situações recentes como a falta de assistência aos moradores da Favela do Moinho, que perderam suas casas depois de um incêndio em São Paulo; a violência contra as famílias da ocupação urbana Pinheirinho, em São José dos Campos, interior paulista; e a repressão a dependentes químicos e moradores da região da Luz e Santa Ifigênia, no centro da capital paulista, a chamada área da "Cracolândia".
"Além de décadas de descaso por parte do poder público, estas regiões ganharam um novo elemento em comum: o terrorismo de Estado, que carrega consigo inúmeras denúncias de abuso de autoridade, racismo, violação de direitos humanos e tortura. Fica cada vez mais evidente que a política do governo paulista está calcada na militarização como instrumento de garantia dos lucros da iniciativa privada que a financia. Fica também cada vez mais claro que é hora de dizer BASTA", diz o manifesto.
GENTE! O caso Pinheirinho está no Supremo e o presidente do STF, ministro Cézar Peluso, precisa decidir se julga a liminar, que pediu a suspensão da operação de reintegração de posse iniciada no dia 22 ou se deixa para o Pleno do STF decidir; quer dizer, ele precisa resolver se vai decidir, agora, sozinho, ou se vai esperar o término das férias forenses em 02 de fevereiro.
ResponderExcluirPara dar uma forcinha, sugiro o envio de email para o ministro: cpeluso@stf.jus.br
A notícia está na página do STF:
http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=198129
E no blog:
http://www.scmcampinas.blogspot.com/2012/01/pinheirinho-recorre-ao-supremo.html
Segue o texto do email que mandei para o ministro:
Título do email: SOMOS TODOS PINHEIRINHO
Exmo. Ministro,
Tem o presente email a finalidade de solicitar a Vossa Excelência o julgamento da LIMINAR no Mandado de Segurança 31120 impetrado, ontem (23/01), pela Associação Democrática por Moradia e Direitos Sociais de São José dos Campos (SP), a fim de que seja determinado à Polícia Militar do Estado de São Paulo e à Guarda Municipal de São José que suspendam IMEDIATAMENTE a desocupação da área denominada “Pinheirinho”, cuja posse é reclamada pela massa falida da empresa Selecta, mas que vinha sendo ocupada, desde 2004, por cerca de 1.300 famílias sem teto.
A operação de reintegração de posse, iniciada no dia 22, de forma violenta, em meio a conflito de competência entre as Justiças Estadual e Federal, feriu direitos fundamentais dos moradores de “Pinheirinho”, colocando milhares de pessoas - entre elas, crianças, idosos e portadores de necessidades especias - em situação de risco social, moral, físico e psíquico.
A DECISÃO sobre a suspensão desses atos perpetrados pelo Poder Público, que atentam contra a dignidade da pessoa humana, não pode aguardar o término das férias forenses em 02 de fevereiro, já que patente o “periculum in mora”.
Contando com a compreensão de V. Exa.,
Atenciosamente,
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Profissão
(RG. *** )